Mundo

Boris Johnson anuncia mais um lockdown na Inglaterra

Novas regras de confinamento devem entrar em vigor nesta quinta-feira

Boris Johnson anuncia mais um lockdown na Inglaterra
Boris Johnson anuncia mais um lockdown na Inglaterra
O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Foto: Alberto Pezzali/AFP
Apoie Siga-nos no

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou neste sábado, 31, as novas medidas de lockdown para o Reino Unido. Para frear o avanço da segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país, as novas regras de confinamento passam a valer a partir de quinta-feira, 5, até o início de dezembro.

Neste sábado, o Reino Unido se tornou o nono país a ultrapassar a marca de 1 milhão de casos de Covid-19. Johnson afirmou que o crescimento no número diário de novos casos de Covid-19 é maior do que o pior cenário previsto e que, sem uma ação imediata, há risco de sobrecarga total do sistema de saúde britânico. Todos os cidadãos devem permanecer em casa e só será permitido sair por razões específicas.

Serviços não essenciais, como comércio e setor hoteleiro, serão fechados. Bares e restaurantes serão fechados. Locais de trabalho poderão manter as atividades, mas apenas caso as funções exercidas não possam ser realizadas de casa. Escolas e universidades seguem abertas. O novo lockdown, embora previsto para se encerrar no começo de dezembro, pode ser estendida diante de um eventual agravamento da pandemia no país.

A reabertura, prevista para iniciar em 2 de dezembro, deverá ser feita etapa por etapa. O governo britânico também anunciou a extensão do programa econômico para a manutenção dos empregos por mais um mês – auxílio que cobre até 80% do salário dos trabalhadores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo