Política
Novo entrega ao TSE documento que oficializa expulsão de Sabará
Por suas redes sociais, Sabará disse que vai tentar garantir sua candidatura na Justiça


O partido Novo entregou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). nesta quinta-feira 22, ofício em que oficializa a expulsão do candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará. Por suas redes sociais, Sabará disse que vai tentar garantir sua candidatura na Justiça. “Já recorri e ganhei na Justiça em diversas instâncias: no TRE, o deferimento da candidatura e no TSE, liminar que também possibilita continuar a candidatura”, escreveu.
Por meio de nota, o TRE informou que, “por enquanto, essa candidatura teve o pedido de registro deferido”, conforme consta em sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A propaganda eleitoral de Sabará continuou a ser exibida normalmente no rádio e na TV ontem.
O tribunal também disse que não pode se manifestar “sobre um tema que pode vir a ser judicializado”, e que, “em se tratando de caso concreto, se a informação (sobre a expulsão) for levada ao processo, o juiz fará a respectiva análise”.
O imbróglio envolvendo Sabará dividiu ainda mais os 34 candidatos a vereador da sigla.
Para a candidata Fabiana Camargo que apoia Sabará, a expulsão prejudica a imagem do partido. “Esse processo prejudica demais o Novo e tumultuou a campanha dos candidatos a vereador. Não estou dando conta de responder tantas perguntas”, afirmou.
Já o candidato Luiz Bucciarelli, que faz parte dos grupo de opositores a Sabará, afirmou que a decisão da cúpula do Novo foi correta e reforça a governança da legenda. “Quanto tempo o PSDB carregou o Aécio? O partido talvez tenha errado no processo seletivo, mas a decisão foi correta e mostra que a governança funciona.”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.