Mundo

Assad: ‘Se quiséssemos nos render, teríamos feito desde o início’

Ditador sírio indica que não aceitará acordo para deixar o poder, mas regime recua

Assad: ‘Se quiséssemos nos render, teríamos feito desde o início’
Assad: ‘Se quiséssemos nos render, teríamos feito desde o início’
Moradores de Aleppo, no norte da Síria, buscam sobreviventes após o desmoronamento de um prédio no sábado 18, atribuído a um bombardeio das forças do governo
Apoie Siga-nos no

O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou neste domingo 19 que não vai deixar o poder, um dia depois de a oposição síria ter anunciado a sua decisão de participar da conferência de paz Genebra II.

“Se quiséssemos nos render, teríamos feito desde o início”, disse Assad durante um encontro com parlamentares russos, em declarações traduzidas para o russo pela agência Interfax. “Somos os guardiões de nossa pátria […] Somente o povo sírio pode decidir quem participa das eleições”, acrescentou.

Horas depois das declarações de Assad terem sido publicadas, o regime sírio informou que o relato da agência russa não estava “acurado”, sem explicar, entretanto, qual era a declaração correta de Assad.

Depois de várias semanas de discussões e pressões por parte de países ocidentais e árabes, a Coalizão Opositora síria, reunida em Istambul, aceitou no sábado participar da conferência de paz Genebra II, que começa na próxima quarta-feira.

Com informações da AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo