Política

Witzel se diz vítima de ‘linchamento político’ após decisão da Alerj

Governador afastado afirma que tem confiança em ‘um julgamento justo’

Witzel se diz vítima de ‘linchamento político’ após decisão da Alerj
Witzel se diz vítima de ‘linchamento político’ após decisão da Alerj
FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
Apoie Siga-nos no

O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi às redes sociais nesta quinta-feira 17 para se pronunciar sobre a decisão da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de dar continuidade ao seu processo de impeachment. Witzel se diz vítima de um “linchamento político”.

“Combati o crime organizado e a corrupção, que tentou se instalar no meu governo. Eu determinei a investigação dos contratos da Saúde e afastei os suspeitos. O linchamento político do qual tenho sido vítima deixará marcas profundas no RJ”, escreveu o governador afastado, minutos após a Alerj aprovar por 24 votos a 0 o relatório pela sequência do processo.

Witzel afirmou ainda que, apesar disso, recebe com “respeito e tranquilidade a decisão da comissão da Alerj”. Ele prometeu fazer, além da defesa por escrito, uma “defesa presencial, demonstrando que não cometi crime de responsabilidade. Tenho confiança em um julgamento justo”.

O próximo passo, após a aprovação do relatório pela comissão especial, será a análise do processo pelo plenário da Alerj na semana que vem. Nesta sexta-feira 18, o Diário Oficial publicará o resultado da votação do relatório.

Witzel é acusado de chefiar um esquema de desvio de verbas da Saúde no período da pandemia do novo coronavírus. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o governador afastado por organização criminosa. Quem exerce o posto de forma interina é o seu vice, Cláudio Castro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo