Mundo

Com 10 mil casos de covid-19, Venezuela endurece confinamento

Nicolás Maduro anunciou uma quarentena radical e necessária em Caracas e no estado de Miranda

Com 10 mil casos de covid-19, Venezuela endurece confinamento
Com 10 mil casos de covid-19, Venezuela endurece confinamento
Nicolás Maduro era principal alvo de incursão paramilitar na Venezuela. Foto: AFP PHOTO/VENEZUELA'S PRESIDENCY/MARCELO GARCIA
Apoie Siga-nos no

A partir desta quarta-feira, o confinamento em Caracas e no estado vizinho de Miranda será endurecido devido ao avanço da pandemia de COVID-19 na Venezuela, anunciou o presidente Nicolás Maduro.

“Devido ao aumento nos casos de COVID-19, como resultado da entrada ilegal de pessoas no país, e seguindo as recomendações da Comissão Presidencial, tomei a decisão de aplicar quarentena radical e necessária em Caracas e no estado de Miranda! Cuidar da saúde vem em primeiro lugar!”, anunciou Maduro no Twitter.

A vice-presidente Delcy Rodríguez anunciou em 10 de julho a prorrogação por mais um mês do “estado de alarme” para controlar um “surto” do novo coronavírus no país, medida que fornece uma base legal para prolongar a quarentena, em vigor no país desde 16 de março.

Na semana passada, o número dois do governo, Diosdado Cabello, e o governador do estado de Zulia (oeste), Omar Prieto, confirmaram que contraíram COVID-19. Eles foram seguidos pelo ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, colaborador próximo de Maduro.

Na terça, a Venezuela ultrapassou a barreira dos 10.000 casos, segundo o governo Maduro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo