Saúde

Quarentena em SP é prorrogada até 30 de julho e interior avança na flexibilização

Doria diz que quarentena é ‘heterodoxa’ porque abertura é regional, mas não descarta possibilidade de segunda onda

Foto: Governo do Estado de São Paulo
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O governo de São Paulo atualizou, nesta sexta-feira 10, que nove regiões do estado avançaram para a fase laranja do desconfinamento gerado pela pandemia de coronavírus, que tem no estado o epicentro da crise desde o início.

Com as medidas de flexibilização, dessa vez, nenhuma região regrediu a uma situação mais grave. Mesmo assim, a quarentena no estado foi prorrogada até o dia 30 de julho. Até quinta-feira 09, o estado registrava 17.118 mortes, com 349.715 casos confirmados da covid-19.

Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba e Piracicaba avançaram do vermelho para o laranja – da fase de alerta máximo para controle -, o que significa que os prefeitos poderão articular a abertura do comércio por 4 horas diárias – ou por até 6 horas, caso os estabelecimentos fiquem fechados por três dias durante a semana.

Na fase de flexibilização, identificada pela cor amarela, estão a região de Registro, Baixada Santista e subdivisões da Região Metropolitana, como a região leste, onde fica Guarulhos e Mogi das Cruzes, e a zona oeste, onde fica Osasco e Barueri.

Na fase vermelha, onde a taxa de ocupação de leitos de UTI está acima de 80%, permaneceram as regiões de Araçatuba, Franca, Ribeirão Preto e Campinas. A última cidade passou a mandar pacientes para os hospitais de campanha na capital nesta semana.

São Paulo registrou ontem, em média, 45% de isolamento social – um índice que vem se mantendo estável nas últimas semanas. O governador João Doria (PSDB) e os secretários ressaltaram que as medidas não seriam um “relaxamento” da quarentena, a qual Doria nomeou de “heterodoxa” devido à avaliação regional da reabertura de certos serviços.

“Não estamos relaxando, estamos permitindo a retomada gradual e cuidadosa de atividades que haviam sido suspensas”, disse Paulo Menezes, infectologista e coordenador do Centro de Contingenciamento do Coronavírus.

Mesmo assim, questionados sobre o risco de uma segunda onda, Doria afirmou que nenhuma das medidas elimina essa possibilidade – mas reduz as chances devido aos “gatilhos” de endurecimento das regras casos haja mais uma explosão no número de doentes.

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