Política

Bolsonaro indica Abraham Weintraub para Banco Mundial

A cadeira representada pelo Brasil na diretoria-executiva do banco é integrada por mais oito países

Bolsonaro indica Abraham Weintraub para Banco Mundial
Bolsonaro indica Abraham Weintraub para Banco Mundial
Apoie Siga-nos no

O governo brasileiro oficializou a indicação do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para o Banco Mundial. Em nota, afirmou que seu nome foi encaminhado para o diretor-executivo do grupo de países que o Brasil lidera no Banco Mundial.

A cadeira representada pelo Brasil na diretoria-executiva do Branco Mundial é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá.

Em um vídeo publicado em suas redes sociais na tarde desta quinta-feira que oficializava sua demissão, Weintraub citou o convite que recebeu para ser diretor do Banco. “Não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que eu recebi um convite para ser diretor de um banco, já fui diretor de banco no passado, porém volto ao cargo no Banco Mundial”, disse.

O ex-ministro agradeceu seus apoiadores e disse que tem “muitos Weintraubs” no País. Também declarou a continuidade do apoio ao presidente Bolsonaro. Reveja o vídeo da saída do ex-ministro gravado ao lado de Bolsonaro.

A saída de Weintraub do cargo vinha sendo especulada desde a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril, situação em que o então ministro da Educação se referiu aos ministros do STF como “vagabundos” e os ameaçou de prisão. “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando pelo STF”.

No último final de semana, o ministro voltou a criticar os ministros da Corte em uma manifestação que participou em Brasília. Weintraub, inclusive, foi multado em R$ 2 mil por desobedecer lei estadual que determina o uso obrigatório de máscaras em vias públicas da região.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo