Sociedade

No interior de SP, morador se veste de “Pânico” para pedir que população fique em casa

A ação viralizou nas redes sociais. A cidade não registra casos de coronavírus, até o momento, segundo a prefeitura

No interior de SP, morador se veste de “Pânico” para pedir que população fique em casa
No interior de SP, morador se veste de “Pânico” para pedir que população fique em casa
Filme de terror "Pânico" fez sucesso no final dos anos 90 (Foto: Divulgação)
Apoie Siga-nos no

Um morador da cidade de Mirandópolis, interior de São Paulo, achou uma maneira inusitada de convencer as pessoas mais velhas a ficarem em casa devido à pandemia do coronavírus. Ele incorporou o personagem do filme “Pânico” e tem transitado vestindo uma túnica preta e carregando uma foice improvisada de papelão enrolado num cabo de vassoura.

Ricardo Sousa da Silva, 40, o autor da brincadeira, conta que a ideia surgiu a partir de um vídeo na internet. Segundo ele, um homem fez o mesmo em um supermercado no exterior. “Não contei para ninguém, nem para minha namorada e meus familiares, fui com cara e com a coragem”, contou à reportagem da Folha de S. Paulo.

Ele ainda diz que a brincadeira tem sido bem aceita na cidade, que muitas pessoas entendem a necessidade de irem pra casa. Outras, no entanto, continuam nas ruas, em filas de banco e lotéricas, por exemplo.

Ricardo ainda diz que foi uma forma espontânea de protestar, e que não segue nenhum posicionamento político envolvido na brincadeira. A ação viralizou nas redes sociais.

A cidade de Mirandópolis não registra casos de coronavírus, segundo informou a prefeitura. Por essa razão, o prefeito da cidade Everton Sodario (PSL) publicou, na quarta-feira 8, um vídeo em que diz ter acionado o governador João Doria judicialmente pedindo a revogação ou flexibilização da quarentena que foi estendida até 22 de abril.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo