Saúde

Itália chega a 7.503 mortes por covid-19, 683 em 24 horas

Por outro lado, aumento no número de casos de coronavírus continua a desacelerar no país, o mais afetado pela pandemia na região

Itália chega a 7.503 mortes por covid-19, 683 em 24 horas
Itália chega a 7.503 mortes por covid-19, 683 em 24 horas
Caminhões do Exército italiano se mobilizam para o transporte dos caixões até os crematórios no norte da Itália (Foto: STRINGER / ANSA / AFP)
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O aumento no número de casos de coronavírus continua a desacelerar nesta quarta-feira na Itália, onde já existem mais de 7.500 mortes, segundo o último balanço oficial. Com 7.503 mortes (mais 683 em 24 horas), a Itália continua sendo o país mais afetado pela pandemia.

O saldo nesta quarta-feira representa um aumento de 7,5% em casos positivos (cerca de 75 mil no total), o mesmo que na segunda e terça-feira, ou seja, as taxas mais baixas desde o aparecimento do vírus na Itália.

A região da Lombardia, no norte do país, continua sendo a mais afetada, com 4.474 mortes (+296 em 24 horas), seguida por Emilia Romagna (norte), com 1.077 mortes. A Lombardia, que inclui Milão, também é a região com o maior número de casos, 32.346 de um total de 74.386 em toda a Itália, segundo dados da Defesa Civil.

“Estamos bastante alinhados com os dias anteriores, de modo que a sensação de desacelerar o crescimento de casos pode ser descrita como constante”, disse o governador da Lombardia, Attilio Fontana, no Facebook. “É muito importante, mas precisamos continuar lutando”, acrescentou.

Segundo um estudo do Conselho Nacional de Pesquisa, 57 dos 107 departamentos italianos atingiram o pico de crescimento da epidemia. É o caso de dez dos doze departamentos da Lombardia, incluindo o de Milão.

Cerca de 60 milhões de italianos estão confinados há três semanas. “A desaceleração da taxa de crescimento é um fator extremamente positivo. Em algumas regiões, estamos perto do ponto da queda da curva e podemos atingir o pico esta semana e depois cair”, disse à Radio Capitale o vice-diretor geral da da Organização Mundial de Saúde, Ranieri Guerra.

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