Saúde

Operadora de saúde para idosos tem 12 pacientes com coronavírus na UTI

Primeiro óbito por coronavírus era paciente da Prevent Senior, que não notificou autoridades sobre caso confirmado

Operadora de saúde para idosos tem 12 pacientes com coronavírus na UTI
Operadora de saúde para idosos tem 12 pacientes com coronavírus na UTI
Foto: Reprodução
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A operadora de saúde Prevent Senior, especializada em planos para pessoas de meia idade e idosos, afirmou que possui pelo menos 19 pacientes sendo tratados por estarem com a Covid-19 confirmada. Entre eles, 12 estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e oito são funcionários da Prevent Senior. As informações foram liberadas nesta quarta-feira 18 em um Boletim informativo do plano.

O primeiro paciente brasileiro que veio a falecer por conta de complicações da Covid-19 era um associado à Prevent Senior e, até o momento de sua morte, o seu caso não estava registrado entre os confirmados com coronavírus pelo Ministério da Saúde, que atualiza diariamente a situação da doença no Brasil.

Três óbitos recentes ainda estão sob investigação para saber se a causa da morte foi em decorrência da infecção pelo coronavírus. Outros dois casos suspeitos de morte já foram testados negativos para Covid-19.

A distribuição dos casos registrados pela Prevent Senior é a seguinte: são 55 pacientes estão sendo tratados “em protocolo Covid-19”; dentre eles, 26 estão na UTI, sendo 12 positivos para a doença e 14 ainda submetidos à fase de testes.

 

Ainda no grupo total dos 55 pacientes, há aqueles que estão internados nos quartos. São 29 pacientes, sendo 7 positivos para a Covid-19; os outros 22 ainda aguardam o resultado final dos exames.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmou que o plano irá ser submetido a uma “investigação rígida” para apurar o porquê da não notificação de Covid-19 do paciente que foi à óbito. “Eles tinham obrigação, como todos os hospitais, de notificar toda e qualquer confirmação de casos de coronavírus. E só procuraram o governo de São Paulo depois da morte”, afirmou.

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