Economia
Mercado: bolsa de valores opera em alta e dólar cai
Após subir quase 2% no dia anterior, quando chegou a ser vendido por R$ 4,79, dólar é cotado a R$ 4,67


*Atualizada às 16h
Um dia depois do caos no mercado financeiro, a Bolsa brasileira subiu 4,05%, operando em alta por volta das 15h30 desta terça-feira 10, a 89.556,16 pontos. No mesmo horário, o dólar teve queda de 1,5%, estando cotado a 4,65 reais.
Depois de uma segunda-feira atípica nos mercados financeiros, a Bolsa de Valores brasileira abriu a terça-feira 10 em alta de 3,5%, a 89.080,15 pontos. Esse foi o índice registrado às 10h15. O dólar comercial abriu a terça-feira operando em queda, cotado a R$ 4,672, uma redução 1,13%. No dia mais tenso dos últimos 22 anos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou a segunda-feira em queda de 12,17%, aos 86.067,20 pontos, a maior desde 1998.
Já a moeda americana fechou em alta de 1,97% na segunda-feira 9, dia de crise nos mercados globais e no Brasil. A moeda americana foi cotada a R$ 4,72 reais na venda, o maior valor nominal de fechamento, sem considerar a inflação, desde a criação do Plano Real, em 1º de julho de 1994.
Pelo comportamento inicial do mercado global, os sinais são de recuperação. As principais bolsas da Europa iniciaram a terça-feira com altas superiores a 1%. A crise nos mercados mundiais está ligada ao surto do coronavírus e ao acirramento da disputa entre Rússia e Arábia Saudita pelos preços do petróleo, o que impactou nas Bolsas da Ásia, Europa e Estados Unidos.
*Com informações da AFP
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.