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Itália impõe quarentena e isola 18 milhões de pessoas

Decreto impede entrada e saída em 14 províncias que incluem cidades como Milão e Veneza. País tem mais de 5,8 mil casos confirmados

Turistas usam máscara protetora na praça San Marco, em Veneza. Foto: ANDREA PATTARO / AFP
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O governo italiano impôs neste domingo 8 uma quarentena em partes do Norte do país, incluindo Milão e Veneza, para tentar impedir a multiplicação de caso do novo coronavírus. A medida vai afetar mais de 18 milhões de pessoas em 14 províncias, como a Lombardia (centro financeiro e industrial da Itália).

O decreto assinado pelo premier Giuseppe Conte veta a entrada e saída nesses territórios, a não ser por “comprovadas exigências de trabalho, situações de necessidade ou motivos de saúde”. As restrições devem seguir até 3 de abril e haverá multas para quem estiver na rua ou violar as regras.

A quarentena é a mais extensa após a da China, que isolou mais de 50 milhões de pessoas.

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou, neste domingo, as medidas “corajosas” tomadas pela Itália para conter a propagação do novo coronavírus.

“O governo e a população da Itália estão tomando medidas audaciosas e corajosas para conter a propagação do coronavírus e proteger seu país e o mundo. Fazem verdadeiros sacrifícios”, afirmou via Twitter Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A Itália é o local mais atingido pela pandemia fora da Ásia. As infecções pelo novo vírus continuam a aumentar rapidamente no país europeu, passando de 2,5 mil na quarta-feira 4 para mais de 5,8 mil no sábado. No mesmo período, as mortes subiram de 36 para 233.

Com informações da AFP. 

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