Política
Na TV, Bolsonaro fala sobre coronavírus: “Não há motivo para pânico”
“O momento é de união, ainda que o problema possa se agravar”, disse o presidente, que também informou o que vem sendo feito contra a doença
O presidente Jair Bolsonaro disse que “não há motivo para pânico”, durante pronunciamento em rede nacional exibido na televisão nesta sexta-feira 6, sobre os recentes casos de coronavírus no país.
No discurso, Bolsonaro afirmou que o Brasil reforçou seu sistema de vigilância em portos, aeroportos e unidades de saúde, “e foi o primeiro país da América do Sul a lidar com a enfermidade”.
O presidente disse que o governo tem transmitido, por intermédio do Ministério da Saúde, informações diárias e transparentes a todos os estados e municípios, “para que cada um organize da melhor forma o atendimento à população”.
Ele ressaltou ainda que determinou ações que ampliam o funcionamento dos postos de saúde e que reforçam hospitais e laboratórios. Ao fim do pronunciamento, pediu união.
“Convoco a população brasileira, em especial, os profissionais de saúde, para que trabalhemos unidos e superemos juntos essa situação. O momento é de união, ainda que o problema possa se agravar. Não há motivo para pânico. Seguir rigorosamente as recomendações dos especialistas é a melhor medida de prevenção”, declarou o presidente da República.
O Brasil já confirmou 13 casos de coronavírus e tem mais de 700 suspeitas. No mundo, mais de 100 mil pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus, e mais de 3.400 morreram por causa da doença em 91 países, conforme balanço da Agence France-Presse (AFP), com base em fontes oficiais.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
