Economia

Dólar tem 12º recorde consecutivo e fecha a R$ 4,65

Ministro Paulo Guedes incentivou agenda de reformas econômicas para deter moeda americana

Dólar tem 12º recorde consecutivo e fecha a R$ 4,65
Dólar tem 12º recorde consecutivo e fecha a R$ 4,65
Foto: Jorge Araújo/Fotos Públicas
Apoie Siga-nos no

O dólar comercial emendou sua 12ª alta consecutiva nesta quinta-feira 5. Após chegar a 4,67 reais durante o pregão, a moeda americana fechou o dia a 4,65, em novo recorde nominal, sem considerar a inflação.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o dólar pode recuar se o governo “fizer muita coisa certa” e incentivou a aprovação de novas reformas econômicas, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele também cogitou que o dólar passe a faixa dos 5 reais caso o governo faça “muita besteira.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem reunião marcada para 17 e 18 de março para anunciar a nova taxa de juros, que hoje tem patamar de 4,25%.

Em 3 de fevereiro, o Banco Central afirmou que, durante duas semanas, fará uma avaliação mais precisa sobre os efeitos do surto de coronavírus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária.

“O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros”, concluiu o último Copom.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo