Política

Cotado à prefeitura de São Paulo, Datena se filia ao MDB e pede união

Em discurso, apresentador de TV defendeu democracia e disse que Bolsonaro é ‘sujeito de bom coração’

Foto: Reprodução/YouTube
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O apresentador de televisão José Luiz Datena, que comanda o programa Brasil Urgente da emissora Band, oficializou sua filiação ao partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) nesta quarta-feira 4, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Datena é um dos cotados à disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo, nas eleições municipais de 2020. Porém, em discurso, o apresentador não foi assertivo sobre uma possível candidatura, embora já tenha admitido que possa concorrer como vice de Bruno Covas (PSDB).

Ao lado de figuras políticas como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do ex-ministro Antonio Imbassahy (PSDB) e de parlamentares do PSL e do Cidadania, Datena preferiu fazer um discurso em defesa da democracia e da união entre as instituições, e elogiou o presidente Jair Bolsonaro.

“Nosso presidente da República, que eu gosto e acho que é um sujeito de bom coração, entende a cada dia que passa que os limites da presidência são traçados pelo povo que o elegeu. Ele é o grande, hoje, inquilino do poder, assim como todos vocês e nós seremos inquilinos se eleitos pelo povo”, afirmou o apresentador.

O perfil oficial do MDB no Twitter saudou Datena como “grande jornalista defensor de São Paulo” e afirmou que o apresentador “vai continuar sendo a voz presente em defesa do cidadão por mais Justiça”. Em foto, ele aparece ao lado do presidente nacional da legenda, deputado Baleia Rossi (SP).

O deputado federal Alceu Moreira (RS) também deu boas-vindas públicas em sua rede social. Em postagem, o parlamentar, que é presidente do diretório gaúcho, escreveu que a sigla está cada vez mais renovada e que “o caminho do centro nos leva a muitos horizontes”.

Não é o primeiro partido ao qual Datena se filia: ele já foi do PT, PP, PRP e DEM. Em 2016, houve especulação sobre uma possível disputa pela prefeitura de São Paulo e, dois anos depois, cogitou-se uma candidatura ao Senado. Nenhuma das postulações se concretizou.

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