Saúde
Em dia mais crítico, Coreia do Sul registra 594 novos casos de coronavírus
Foco da epidemia na Coreia do Sul foi a Igreja de Jesus Shincheonji, grupo religioso cujos 210 mil membros deverão ser submetidos a exames
A Coreia do Sul registrou neste sábado 29 três óbitos e 594 casos do novo coronavírus, no maior aumento diário até o momento. Com isso, o país elevou a 2.931 o número de pessoas infectadas, segundo anunciaram as autoridades sanitárias.
Três mulheres morreram de COVID-19 na região de Daegu (sul), e agora o país tem 16 vítimas fatais, segundo as autoridades de saúde. Esta região concentra mais de 90% dos novos casos do coronavírus no país.
O foco da epidemia na Coreia do Sul foi a Igreja de Jesus Shincheonji, grupo religioso cujos 210 mil membros deverão ser submetidos a exames. Ao menos 50% dos casos do país estão vinculados à Shincheonji.
Daegu, a quarta metrópole do país, com 2,5 milhões de habitantes, parece uma cidade fantasma, com ruas desertas, exceto por farmácias e lojas que vendem máscaras de proteção.
O governo tem pedido à população que evite aglomerações e fique em casa diante de sintomas como febre ou dificuldades respiratórias, mas até o momento não se prevê um confinamento da população, seguindo o modelo de Wuhan.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.