Educação
Abraham Weintraub comete mais um erro de português nas redes sociais
Recentemente, o ministro da educação escreveu impressionante com a letra c, em uma resposta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)


O ministro da educação Abraham Weintraub cometeu novos erros de português em sua conta no Twitter. Na manhã desta segunda-feira 17, o ministro publicou uma foto de dentro de um avião comercial, para afirmar que suas viagens não são privilegiadas.
A questão é que na legenda utilizada para acompanhar a foto, Weintraub escorrega no português. “Aonde está a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A…”. A frase correta seria: “Onde está a pompa e a liturgia do cargo?” O uso da palavra “aonde” está incorreto. A junção da preposição “a” com o advérbio “onde” é usada para dar uma ideia de movimento. Nesse caso, o ministro fala de um lugar que seria fixo e deveria ter usado o termo “onde”.
Aonde está a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A… pic.twitter.com/URYLh86SQ0
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) February 17, 2020
Não é a primeira vez, que o ministro da educação comete deslizes com a Língua Portuguesa. A história mais recente foi o “imprecionante” escrito em uma resposta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Ministro da Educação escreve “imprecionante” em rede social (Reprodução)
Em agosto de 2019, o ministro enviou um documento com erros de português ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pedindo mais recursos para sua pasta. No texto, Weintraub explica que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alerta para o risco de “paralização”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.