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Irã pede ao Canadá que compartilhe informação sobre avião ucraniano

Em comunicado sobre ‘colocações de cenários duvidosos’, Teerã se dispôs a integrar na investigação de países que perderam cidadãos

Irã pede ao Canadá que compartilhe informação sobre avião ucraniano
Irã pede ao Canadá que compartilhe informação sobre avião ucraniano
Avião ucraniano, que caiu no Irã e matou 176 pessoas. Foto: Akbar TAVAKOLI / IRNA / AFP
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O Irã solicitou nesta quinta-feira ao Canadá que compartilhe sua informação sobre a queda do avião ucraniano na região de Teerã, que matou as 176 pessoas a bordo, após o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmar que foi derrubado por um míssil iraniano.

Em um comunicado sobre “certas colocações de cenários duvidosos”, o ministério iraniano das Relações Exteriores pediu ao Canadá que “compartilhe” as informações com a comissão de investigação criada no Irã e convidou a Boeing, fabricante da aeronave, para “participar” do processo.

“A República Islâmica do Irã começou sua investigação para identificar a causa da queda deste avião, com base nos padrões internacionais e nas regulamentações” da aviação civil internacional.

O Irã “convida a Ucrânia, como proprietária do avião, e a Boeing, como fabricante do avião, a participar da investigação”, acrescenta o comunicado do ministério.

 

Teerã disse estar disposto a integrar na investigação especialistas de todos os países que perderam cidadãos na tragédia.

No acidente morreram as 176 pessoas a bordo, principalmente canadenses de origem iraniana, mas também afegãos, britânicos, suecos e ucranianos.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta quinta-feira que dispõe de informações de que o avião ucraniano foi “derrubado” por um míssil iraniano.

O premier canadense, Justin Trudeau, também revelou ter informação, de múltiplas fontes, de que o avião foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano”.

Ao apresentar as condolências do Irã às famílias das vítimas, a chancelaria pediu “a todos os governos que têm informações” sobre a tragédia que as compartilhem com o “comitê de investigação iraniano”.

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