Política
Criação de empregos formais desacelera em outubro, mas sobe em relação a 2018
Outubro fechou com 70.852 novos postos de trabalho ante 157.213 empregos com carteira assinada registrados em setembro
Cinco setores da economia tiveram resultados positivos e três apresentaram números negativos em dados divulgados nesta quinta-feira 21 pelo Ministério da Economia. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve formação de 70.852 novos postos em outubro deste ano.
O número é menor que o registrado em setembro, mês que marcou 157.213 vagas, mas maior se comparado a outubro de 2018, quando foram abertos 57.733 postos. Os setores com resultado positivo foram Comércio (43.972), Serviços (19.123), Indústria da Transformação (8.946), Construção Civil (7.294) e Extrativa Mineral (344).
Com saldo negativo, estão os setores da Agropecuária (menos 7.819), Serviços Industriais de Utilidade Pública (menos 581) e Administração Pública (menos 427). O Caged registra ainda que em outubro foram efetivadas 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões. Foi o sétimo mês do ano com alta em criação de postos.
As informações do Caged não consideram trabalhadores informais, apenas postos com carteira assinada. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 12,5 milhões de desempregados no trimestre encerrado em setembro, com recorde no trabalho em informalidade, segundo divulgação da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
