Cultura

Paulinho Timor faz exaltação ao samba em registro no formato LP

São sete faixas com a participação de Fabiana Cozza, Edil Pacheco e outros bambas

Paulinho Timor faz exaltação ao samba em registro no formato LP
Paulinho Timor faz exaltação ao samba em registro no formato LP
Paulinho Timor. Foto: Antonio Brasiliano/Divulgação.
Apoie Siga-nos no

Paulinho Timor lança O Samba Chegou com sete faixas. Apesar de ser o primeiro trabalho solo, o cantor, compositor, percussionista e produtor é bastante rodado no meio e já tem 20 anos de carreira.

O músico participa do ótimo grupo Inimigos do Batente e já acompanhou um punhado de sambistas.

No ano passado, Timor produziu o CD do grupo Bambas de Sampa trazendo músicas inéditas dos sambistas baianos Guiga de Ogum, Edil Pacheco e Riachão (para este último, para quem a Bahia reverencia como um dos maiores artistas do Estado, realizou diversos shows juntos nos anos recentes).

Outro sambista estabelecido no Nordeste que Timor também costuma desenvolver projetos é Paulo Perdigão.

O grande mérito de Timor, além da intimidade com o gênero, é justamente inserir referências do gênero nas suas iniciativas, quando muitos preferem individualizar seus trabalhos. O seu primeiro disco expressa isso.

Todas as faixas de O Samba Chegou fazem exaltação ao gênero. Além de disponível nas plataformas digitais de música, o disco saiu em formato LP de 33 rotações, com três faixas de um lado e quatro do outro.

No lado A, tem a ótima O Samba Chegou (Paulinho Timor), com participação Fabiana Cozza. Depois vem Que Festa, que Farra (Timor), com Marcelo Homero também na voz; e Minha Vida É Cantar (Silvio Modesto e Timor), com participação de Silvio Modesto.

No lado B, Chão de Terra (Timor); Banho de Axé (Edil Pacheco, Guiga de Ogun e Timor), com participação Guiga de Ogun e Edil Pacheco; Partido para Wilson Moreira (uma grande homenagem de Timor ao sambista morto ano passado) com presença de Toinho Melodia (outro sambista da velha guarda que Timor já fez trabalho junto); e Até Quando Começa a Chorar (Timor), com participação de Chico Médico.

Gravaram no disco Samuel Silva, Renato Enoki, Luís Tchubi (violão), Gregory Andreas, Edu Batata (cavaquinho), Henrique Araújo (bandolim), Jaziel Gomes (trombone), Paulinho Gomes (trompete), Anderson Quevedo (saxofone), Anderson Quevedo (flauta), Andre Piruka, Cadu Ribeiro, Dil Bandeco, Koka Pereira (percussão), além das vozes de Paula Sanches, Flora Poppovic, Railídia Carvalho, Mariana Furquim, Fernando Szegeri e Rodolfo Gomes.

O disco homenageia Cebolinha (falecido), percussionista mestre no rebolo, instrumento exaltado no disco por Paulinho Timor.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo