Política

Com decisão do STF, defesa de Lula afirma que pedirá soltura imediata

Declaração da defesa ocorre após decisão do STF em adotar posição contrária à prisão em 2ª instância

Com decisão do STF, defesa de Lula afirma que pedirá soltura imediata
Com decisão do STF, defesa de Lula afirma que pedirá soltura imediata
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmaram que conversarão com o petista nesta sexta-feira 8 e levarão pedido de soltura imediata à Justiça. A declaração da defesa ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento jurisprudencial e adotar posição contrária à prisão após condenação em 2ª instância, em julgamento realizado nesta quinta-feira 7.

Lula está preso desde abril de 2018, após condenação em 2ª instância no processo do tríplex do Guarujá (SP). A defesa diz que também pedirá ao STF o julgamento do habeas corpus do ex-presidente.

“Após conversa com Lula nesta sexta-feira levaremos ao juízo da execução um pedido para que haja sua imediata soltura com base no resultado desse julgamento do STF, além de reiterarmos o pedido para que a Suprema Corte julgue os habeas corpus que objetivam a declaração da nulidade de todo o processo que o levou à prisão em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, dentre inúmeras outras ilegalidades”, diz a defesa.

 

Confira a nota na íntegra:

O julgamento das ADCs concluído hoje (07/11/19) pelo STF reforça que o ex-presidente Lula está preso há 579 dias injustamente e de forma incompatível com a lei (CPP, art. 283) e com a Constituição da República (CF/88, art. 5º, LVII), como sempre dissemos.

Após conversa com Lula nesta sexta-feira levaremos ao juízo da execução um pedido para que haja sua imediata soltura com base no resultado desse julgamento do STF, além de reiterarmos o pedido para que a Suprema Corte julgue os habeas corpus que objetivam a declaração da nulidade de todo o processo que o levou à prisão em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, dentre inúmeras outras ilegalidades.

Lula não praticou qualquer ato ilícito e é vítima de “lawfare”, que, no caso do ex-presidente, consiste no uso estratégico do Direito para fins de perseguição política.

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