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Intelectuais publicam manifesto contra a independência da Catalunha

O cineasta Pedro Almodóvar e o escritor peruano Mario Vargas Llosa assinaram documento com resposta ao separatismo crescente dos catalães

O cineasta espanhol Pedro Almodóvar foi um dos autores do manifesto. Foto: ©AFP/Archivos / Dominique Faget
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MADRI (AFP) – O cineasta Pedro Almodóvar, o escritor peruano Mario Vargas Llosa e centenas de intelectuais assinaram um manifesto, publicado no domingo 4 pelo jornal El País contra a independência promovida pelo governo autônomo da Catalunha.

“Centenas de intelectuais e profissionais assinaram na Catalunha um chamado em favor da esquerda e do federalismo, para responder ao separatismo crescente estimulado por forças políticas de inclinação nacionalista”, afirma o manifesto.

“Os separatistas convertem sua ideia particular de Espanha em bode expiatório de todas as coisas ruins”, como as dificuldades derivadas da crise econômica, acrescentam os signatários, entre eles economistas, autoridades políticas de todo o país, escritores e atores.

“É necessário que a Convergència i Unió (CiU) e outras forças de inclinação separatista assumam sua grave responsabilidade na gestão equivocada da atual crise econômica e nos abusos em que incorreram, e deixem de se desculpar sob o suposto espólio da Espanha”, criticam.

A Catalunha, comunidade autônoma mais endividada da Espanha, mantém uma queda de braço com o governo central de Madri, que, em setembro, negou-se a conceder à região maior autonomia fiscal.

Em resposta, o presidente catalão, Artur Mas, da coalizão nacionalista e conservadora Convergència i Unió, convocou eleições antecipadas para 25 de novembro. Se vencer a votação, Mas, no poder desde 2010, prometeu organizar um referendo sobre a autodeterminação da Catalunha.

Mais informações em AFP Movel.

MADRI (AFP) – O cineasta Pedro Almodóvar, o escritor peruano Mario Vargas Llosa e centenas de intelectuais assinaram um manifesto, publicado no domingo 4 pelo jornal El País contra a independência promovida pelo governo autônomo da Catalunha.

“Centenas de intelectuais e profissionais assinaram na Catalunha um chamado em favor da esquerda e do federalismo, para responder ao separatismo crescente estimulado por forças políticas de inclinação nacionalista”, afirma o manifesto.

“Os separatistas convertem sua ideia particular de Espanha em bode expiatório de todas as coisas ruins”, como as dificuldades derivadas da crise econômica, acrescentam os signatários, entre eles economistas, autoridades políticas de todo o país, escritores e atores.

“É necessário que a Convergència i Unió (CiU) e outras forças de inclinação separatista assumam sua grave responsabilidade na gestão equivocada da atual crise econômica e nos abusos em que incorreram, e deixem de se desculpar sob o suposto espólio da Espanha”, criticam.

A Catalunha, comunidade autônoma mais endividada da Espanha, mantém uma queda de braço com o governo central de Madri, que, em setembro, negou-se a conceder à região maior autonomia fiscal.

Em resposta, o presidente catalão, Artur Mas, da coalizão nacionalista e conservadora Convergència i Unió, convocou eleições antecipadas para 25 de novembro. Se vencer a votação, Mas, no poder desde 2010, prometeu organizar um referendo sobre a autodeterminação da Catalunha.

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