Educação

Weintraub diz que professores coagem alunos para participar de atos

Segundo o ministro, pais enviaram mensagens ao MEC dizendo que docentes ameaçam punir estudantes ausentes das manifestações

Weintraub diz que professores coagem alunos para participar de atos
Weintraub diz que professores coagem alunos para participar de atos
Abraham Weintraub, ministro da Educação (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Apoie Siga-nos no

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou um vídeo em seu Twitter afirmando que alguns professores têm coagido alunos a participarem das manifestações desta quinta-feira 30. Segundo o ministro, o MEC estaria recebendo cartas e mensagens de pais contando que docentes ameaçam punir estudantes que não comparecerem aos atos contra o governo.

Weintraub orienta que os casos sejam encaminhados para um endereço eletrônico (www.sistema.ouvidorias.gov.br) que, aparentemente, não existe. O ministro também coloca que o MEC está em um esforço para que o ambiente escolar “não seja prejudicado por uma guerra ideológica”.

 

O que fica evidente, no entanto, é o tom de deboche que Weintraub tem usado para se referir a questões educacionais. A acusação de que faculdades promovem ‘balbúrdia’ e outras ofensas direcionadas a professores e estudantes fez com que o Ministério Público do Rio Grande do Norte ajuizasse uma ação cobrando 5 milhões por danos morais.

Nesta quinta-feira 30, Weintraub também protagonizou um vídeo em que dança “Singing in the Rain” alegando que há uma ‘chuva de fake news‘ sobre o MEC – ele refuta uma apuração feita por reportagem do UOL sobre um corte orçamentário de 12 milhões nas obras do Museu Nacional.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo