Edição da Semana
E Negromonte não escapou da degola
O substituto, Aguinaldo Ribeiro, com a posse prevista para a segunda-feira 6, é aliado do antecessor Márcio Fortes
Depois de se dizer “mais firme no cargo do que as Pirâmides do Egito”, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, deixou o cargo na quinta-feira 2, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff e entregar a sua carta de demissão. Desgastado pela recente denúncia de que integrantes de sua equipe negociaram com lobistas um projeto de informatização da pasta, Negromonte é o sétimo ministro do governo Dilma a cair por denúncias de corrupção ou mau uso de verbas públicas.
A oposição intensificou os ataques ao ministro em novembro de 2011, com uma acusação de “fraude” que teria encarecido um projeto de transporte para a Copa de 2014. Conforme uma denúncia veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a troca de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, amparada por um parecer falso, fez o -custo saltar de 700 milhões de reais para a 1,2 bilhão. O documento teria sido forjado pela diretoria de Mobilidade Urbana da pasta, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto.
A situação agravou-se no fim de janeiro, após a revelação de que Negromonte e o secretário-executivo do ministério, Roberto Muniz, participaram de reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados no projeto de informatização. O edital de licitação ainda não havia sido publicado. O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministério. Publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira 25, a exoneração de Peixoto foi assinada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Para ocupar o cargo de Negromonte, Dilma convidou o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro. Com a posse prevista para a segunda-feira 6, ele é aliado do antecessor de Negromonte, o ex-ministro Márcio Fortes, hoje no comando da Autoridade Pública Olímpica.
Em uma de suas primeiras declarações à frente da pasta, Ribeiro destacou a burocracia como um entrave.
“Muitas vezes você tem um orçamento, mas não consegue a execução orçamentária. Acho que esse é o grande desafio nosso: vencermos e termos uma boa execução orçamentária, fazendo acontecer todas as ações que estão planejadas pelo governo Dilma”.
Depois de se dizer “mais firme no cargo do que as Pirâmides do Egito”, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, deixou o cargo na quinta-feira 2, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff e entregar a sua carta de demissão. Desgastado pela recente denúncia de que integrantes de sua equipe negociaram com lobistas um projeto de informatização da pasta, Negromonte é o sétimo ministro do governo Dilma a cair por denúncias de corrupção ou mau uso de verbas públicas.
A oposição intensificou os ataques ao ministro em novembro de 2011, com uma acusação de “fraude” que teria encarecido um projeto de transporte para a Copa de 2014. Conforme uma denúncia veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a troca de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, amparada por um parecer falso, fez o -custo saltar de 700 milhões de reais para a 1,2 bilhão. O documento teria sido forjado pela diretoria de Mobilidade Urbana da pasta, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto.
A situação agravou-se no fim de janeiro, após a revelação de que Negromonte e o secretário-executivo do ministério, Roberto Muniz, participaram de reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados no projeto de informatização. O edital de licitação ainda não havia sido publicado. O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministério. Publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira 25, a exoneração de Peixoto foi assinada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Para ocupar o cargo de Negromonte, Dilma convidou o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro. Com a posse prevista para a segunda-feira 6, ele é aliado do antecessor de Negromonte, o ex-ministro Márcio Fortes, hoje no comando da Autoridade Pública Olímpica.
Em uma de suas primeiras declarações à frente da pasta, Ribeiro destacou a burocracia como um entrave.
“Muitas vezes você tem um orçamento, mas não consegue a execução orçamentária. Acho que esse é o grande desafio nosso: vencermos e termos uma boa execução orçamentária, fazendo acontecer todas as ações que estão planejadas pelo governo Dilma”.
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