Política

‘Hoje a Justiça fez justiça no Brasil’, diz diretora de ONG católica e feminista

Maria José Rosado, presidenta da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, comemorou a decisão favorável ao aborto de anencéfalos

Maris José Rosado acredita que a decisão do STF é uma demonstração de respeito à vida das mulheres
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O Supremo Tribunal Federal . Maria José Rosado, presidenta da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, comemorou a decisão do STF. “É uma sensação de expectativa cumprida. A consumação de algo que já era um consenso na sociedade brasileira: não se está tirando a vida de ninguém, mas sim respeitando a vida das mulheres”.

Maria José também reafirmou o que foi declarado pelo ministro Ayres Bitto durante seu voto. O fato de que a decisão do STF não deve fazer com que nenhuma gestante se sinta obrigada a antecipar o parto caso não se sinta à vontade. “Com essa aprovação, o Supremo mostrou que está lutando pela realização da isonomia de direitos e da justiça social”.

Ela disse que com a aprovação, o Brasil a cada dia avança no sentido de cumprimento da Constituição e não de leis defendidas apenas por alguns grupos. A presidenta acredita que a sociedade reafirma o seu respeito pelas diferentes crenças e dá liberdade para que cada indivíduo aja de acordo com seus preceitos e religiões.

Por fim, sugeriu que as feministas realizem uma manifestação em frente ao Supremo, em Brasília, a fim de parabenizá-lo pela decisão. “Hoje a Justiça fez justiça no Brasil”, concluiu.

O Supremo Tribunal Federal . Maria José Rosado, presidenta da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, comemorou a decisão do STF. “É uma sensação de expectativa cumprida. A consumação de algo que já era um consenso na sociedade brasileira: não se está tirando a vida de ninguém, mas sim respeitando a vida das mulheres”.

Maria José também reafirmou o que foi declarado pelo ministro Ayres Bitto durante seu voto. O fato de que a decisão do STF não deve fazer com que nenhuma gestante se sinta obrigada a antecipar o parto caso não se sinta à vontade. “Com essa aprovação, o Supremo mostrou que está lutando pela realização da isonomia de direitos e da justiça social”.

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