Política
‘Espionagem é mais comum do que se imagina’
Deputado Miro Teixeira leva ao governo provas de que parlamentares foram monitorados e diz que até sigilo de Dilma Rousseff foi quebrado em 2010
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) levou na terça-feira 17 ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informações sobre a possível quebra de sigilo fiscal da então pré-candidata Dilma Rousseff às vésperas da campanha de 2010.
A suspeita veio à tona há uma semana, quando, na esteira das investigações sobre arapongagem na CPI do Cachoeira, o deputado recebeu de duas pessoas um relatório completo sobre a ação de grupos criminosos. Os documentos, disse Teixeira a CartaCapital, mostram que ao menos 20 parlamentares foram alvo de espionagem – ele recebeu uma lista com o registro de ligações telefônicas feitas por um aparelho a diversos deputados e senadores.
“Não sei se é tudo do grupo de Cachoeira”, afirmou o deputado. “O que posso dizer é que hoje qualquer pessoa, qualquer cidadão, perdeu absolutamente a garantia de suas atividades privadas.”
E completou: “São vários grupos que se espalham pelo Brasil. São milícias que ganham muito dinheiro com isso. Qualquer um pode ser espionado”.
Prova disso, afirmou o deputado, é que, às vésperas da campanha, arapongas tiveram acesso a dados sigilosos da pessoa física da então candidata petista. “Esse fato vai além da CPI”, disse.
Ainda segundo Teixeira, ao ser informado dessas atividades, o ministro Cardozo classificou o caso como sendo de “extrema gravidade”. “A espionagem de pessoas públicas é odiosa, mas acontece mais do que se imagina”, disse.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) levou na terça-feira 17 ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informações sobre a possível quebra de sigilo fiscal da então pré-candidata Dilma Rousseff às vésperas da campanha de 2010.
A suspeita veio à tona há uma semana, quando, na esteira das investigações sobre arapongagem na CPI do Cachoeira, o deputado recebeu de duas pessoas um relatório completo sobre a ação de grupos criminosos. Os documentos, disse Teixeira a CartaCapital, mostram que ao menos 20 parlamentares foram alvo de espionagem – ele recebeu uma lista com o registro de ligações telefônicas feitas por um aparelho a diversos deputados e senadores.
“Não sei se é tudo do grupo de Cachoeira”, afirmou o deputado. “O que posso dizer é que hoje qualquer pessoa, qualquer cidadão, perdeu absolutamente a garantia de suas atividades privadas.”
E completou: “São vários grupos que se espalham pelo Brasil. São milícias que ganham muito dinheiro com isso. Qualquer um pode ser espionado”.
Prova disso, afirmou o deputado, é que, às vésperas da campanha, arapongas tiveram acesso a dados sigilosos da pessoa física da então candidata petista. “Esse fato vai além da CPI”, disse.
Ainda segundo Teixeira, ao ser informado dessas atividades, o ministro Cardozo classificou o caso como sendo de “extrema gravidade”. “A espionagem de pessoas públicas é odiosa, mas acontece mais do que se imagina”, disse.
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