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Sargento que matou 16 civis afegãos estava embriagado

Um funcionário americano revelou que o militar sofria com “uma combinação de estresse, álcool e problemas domésticos”

O advogado de defesa do militar, John Henry Browne, durante entrevista coletiva. Foto: ©AFP/Getty Images / Stephen Brashear
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WASHINGTON (AFP) – Um funcionário americano revelou ao jornal The New York Times, nesta quinta-feira 15, que o sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos havia bebido e sofria de estresse de combate.

O militar também passava um momento difícil em seu casamento quando abandonou a base na província de Kandahar, no domingo passado, para matar os 16 civis, a maioria crianças, segundo o funcionário.

“Somando tudo, foi uma combinação de estresse, álcool e problemas domésticos (…), simplesmente ele perdeu o controle”, disse o funcionário.

O sargento chegou ao Afeganistão após três missões no Iraque e estaria no momento detido no Kuwait. Segundo o New York Times, o militar deve ser enviado aos Estados Unidos nesta sexta-feira 16.

Panos quentes

Militares americanos minimizaram nesta quinta-feira 15 o pedido do presidente afegão, Hamid Karzai, para retirada das tropas estrangeiras, majoritariamente americana, de suas cidades e de uma reorganização nas bases.

Este pedido não afeta o cronograma da retirada gradual das tropas estrangeiras do Afeganistão, ressaltou um assessor do secretário de Defesa Leon Panetta, que chegou em Abu Dhabi vindo de Cabul.

“Neste momento, não há razão nenhuma para pensar em mudar o calendário e o presidente Karzai não pediu qualquer mudança no cronograma” durante as reuniões com Panetta, declarou à imprensa o funcionário, que pediu anonimato.

O presidente afegão exigiu de Panetta que as forças internacionais “sejam retiradas das cidades afegãs e reorganizadas nas bases”, cinco dias depois de um soldado americano assassinar 16 civis, um ato “imperdoável” para Cabul.

Karzai também afirmou que o Afeganistão está pronto para acelerar o processo de transição e assegurar, por conta própria, a segurança do país já em 2013, e não no fim de 2014, como previsto.

Os Estados Unidos estão no Afeganistão desde o final de 2001, quando invadiram o país após os ataques do 11 de setembro.

WASHINGTON (AFP) – Um funcionário americano revelou ao jornal The New York Times, nesta quinta-feira 15, que o sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos havia bebido e sofria de estresse de combate.

O militar também passava um momento difícil em seu casamento quando abandonou a base na província de Kandahar, no domingo passado, para matar os 16 civis, a maioria crianças, segundo o funcionário.

“Somando tudo, foi uma combinação de estresse, álcool e problemas domésticos (…), simplesmente ele perdeu o controle”, disse o funcionário.

O sargento chegou ao Afeganistão após três missões no Iraque e estaria no momento detido no Kuwait. Segundo o New York Times, o militar deve ser enviado aos Estados Unidos nesta sexta-feira 16.

Panos quentes

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Este pedido não afeta o cronograma da retirada gradual das tropas estrangeiras do Afeganistão, ressaltou um assessor do secretário de Defesa Leon Panetta, que chegou em Abu Dhabi vindo de Cabul.

“Neste momento, não há razão nenhuma para pensar em mudar o calendário e o presidente Karzai não pediu qualquer mudança no cronograma” durante as reuniões com Panetta, declarou à imprensa o funcionário, que pediu anonimato.

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