Tecnologia

Por ‘internet própria’, Irã bloqueia acesso ao Gmail

O bloqueioo do serviço de email e o acesso limitado ao Google fazem parte do projeto de intranet nacional iraniano

Foto: ©AFP / Nicholas Kamm
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TEERÃ (AFP) – O Irã bloqueou nesta segunda-feira 24 o acesso ao Gmail, o serviço de e-mail gratuito e relativamente seguro do Google, e limitou o acesso ao site de buscas, dentro do projeto de colocação em funcionamento de uma intranet nacional distinta da rede mundial.

“A pedido do povo, o Google e o Gmail serão filtrados em todo o país. Ficarão bloqueados até nova ordem”, anunciaram as autoridades em uma mensagem SMS, citando Adbolsamad Joramabadi, conselheiro da procuradoria-geral e secretário de um órgão encarregado de detectar conteúdos ilegais na internet.

O acesso ao Google estava limitado a sua versão sem segurança, e vários habitantes de Teerã declararam à AFP não poder abrir seu Gmail, salvo passando pelo protocolo VPN (Virtual Private Network), que permite a milhões de iranianos fugir da censura.

O regime iraniano acusa os ocidentais de usar a internet para travar uma “guerra não declarada” a fim de desestabilizá-lo e as autoridades anunciaram que uma “internet iraniana”, oficialmente mais rápida e segura, substituíra os servidores e buscadores estrangeiros.

Mais informações em AFP Móvil

TEERÃ (AFP) – O Irã bloqueou nesta segunda-feira 24 o acesso ao Gmail, o serviço de e-mail gratuito e relativamente seguro do Google, e limitou o acesso ao site de buscas, dentro do projeto de colocação em funcionamento de uma intranet nacional distinta da rede mundial.

“A pedido do povo, o Google e o Gmail serão filtrados em todo o país. Ficarão bloqueados até nova ordem”, anunciaram as autoridades em uma mensagem SMS, citando Adbolsamad Joramabadi, conselheiro da procuradoria-geral e secretário de um órgão encarregado de detectar conteúdos ilegais na internet.

O acesso ao Google estava limitado a sua versão sem segurança, e vários habitantes de Teerã declararam à AFP não poder abrir seu Gmail, salvo passando pelo protocolo VPN (Virtual Private Network), que permite a milhões de iranianos fugir da censura.

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