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Tiroteio em templo sikh nos EUA deixa sete mortos

O ataque, considerado um ato de “terrorismo interno”, deixou seis religiosos e o atirador mortos

Forças especiais da polícia americana cercam o templo. Foto: AFP/Getty Images / Darren Hauck
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OAK CREEK, EUA (AFP) – Um homem abriu fogo neste domingo em um templo sikh de Wisconsin, Estados Unidos, gerando um tiroteio que causou a sua morte e a de outras seis pessoas e deixou dezenas de feridos, segundo a polícia local.

“Um oficial chegou ao local, enfrentou o atirador, levou vários tiros, respondeu e o liquidou”, disse o chefe de polícia de Greenfield, Brad Wentlandt, em Oak Creek, arredores de Milwaukee. Ele informou que o policial foi internado no Hospital Froedtert, onde também eram atendidos três adultos em estado crítico, segundo um porta-voz.

Após controlar o local do crime, a polícia americana disse considerar o incidente um caso de “terrorismo interno”.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou que, juntamente com a primeira-dama, Michele, ficou consternado com o massacre. “Lamentamos essa perda de vidas que aconteceu em um local de oração, e lembramos que o nosso país foi enriquecido pelos sikhs, que fazem parte da grande família americana”, diz um comunicado da Casa Branca.

A embaixada indiana informou estar em contato com autoridades americanas, e que enviou um diplomata ao templo de Wisconsin. Também assinalou que o consulado indiano em Chicago estava “monitorando este incidente trágico”.

“Não identificamos outro atirador”, informou a embaixada, contradizendo rumores de que havia vários atiradores, e lembrando que os agentes ainda não tinham o controle total da situação.

O diretor do templo, Satwant Kaleka, foi ferido e internado, segundo o “The Milwaukee Journal Sentinel”, que cita entre 20 e 30 vítimas no total. Unidades táticas policiais estavam no local do crime, além de forças de segurança de vários órgãos, entre elas membros do FBI.

Segundo o jornal, a congregação, estabelecida em 1999, possuía de 350 a 400 membros. A testemunha Suni Singh indicou à Newsradio 620 WTMJ que quatro atiradores poderiam estar escondidos no templo, mas a polícia não confirmou esta informação.

Cinquenta pessoas estavam em um templo próximo, em Brookfield, para uma cerimônia matutina. Muitas delas deixaram o local após a notícia do tiroteio em Oak Creek, informou o jornal.

Após se comunicar com pessoas que estavam na sede, um membro do comitê do templo, Ven Boba Ri, informou que o atirador era um homem branco, de cerca de 30 anos. “Parece muito com um crime de ódio. Ele não é um membro da comunidade”, afirmou.

Segundo a tradição religiosa, os sikhs, originários da Índia, usam turbantes para cobrir o cabelo. Nos Estados unidos, costumam ser confundidos com muçulmanos, e já foram alvos de ativistas anti-islâmicos, principalmente após o 11 de Setembro.

OAK CREEK, EUA (AFP) – Um homem abriu fogo neste domingo em um templo sikh de Wisconsin, Estados Unidos, gerando um tiroteio que causou a sua morte e a de outras seis pessoas e deixou dezenas de feridos, segundo a polícia local.

“Um oficial chegou ao local, enfrentou o atirador, levou vários tiros, respondeu e o liquidou”, disse o chefe de polícia de Greenfield, Brad Wentlandt, em Oak Creek, arredores de Milwaukee. Ele informou que o policial foi internado no Hospital Froedtert, onde também eram atendidos três adultos em estado crítico, segundo um porta-voz.

Após controlar o local do crime, a polícia americana disse considerar o incidente um caso de “terrorismo interno”.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou que, juntamente com a primeira-dama, Michele, ficou consternado com o massacre. “Lamentamos essa perda de vidas que aconteceu em um local de oração, e lembramos que o nosso país foi enriquecido pelos sikhs, que fazem parte da grande família americana”, diz um comunicado da Casa Branca.

A embaixada indiana informou estar em contato com autoridades americanas, e que enviou um diplomata ao templo de Wisconsin. Também assinalou que o consulado indiano em Chicago estava “monitorando este incidente trágico”.

“Não identificamos outro atirador”, informou a embaixada, contradizendo rumores de que havia vários atiradores, e lembrando que os agentes ainda não tinham o controle total da situação.

O diretor do templo, Satwant Kaleka, foi ferido e internado, segundo o “The Milwaukee Journal Sentinel”, que cita entre 20 e 30 vítimas no total. Unidades táticas policiais estavam no local do crime, além de forças de segurança de vários órgãos, entre elas membros do FBI.

Segundo o jornal, a congregação, estabelecida em 1999, possuía de 350 a 400 membros. A testemunha Suni Singh indicou à Newsradio 620 WTMJ que quatro atiradores poderiam estar escondidos no templo, mas a polícia não confirmou esta informação.

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