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Afeganistão cogita participação dos talibãs nas eleições presidenciais
Com eleições marcadas para abril de 2014, o presidente da comissão eleitoral afegã revelou disposição em autorizar a candidatura de grupos armados da oposição
CABUL (AFP) – Os insurgentes talibãs e membros de outros grupos islamitas armados poderão apresentar candidaturas e votar na próxima eleição presidencial no Afeganistão, deu a entender o presidente da comissão eleitoral do país. A comissão confirmou a realização das eleições em 5 de abril de 2014, poucos meses antes do fim das missões de combate das forças da Otan e quase 10 anos depois da primeira eleição do atual presidente, Hamid Karzai.
O presidente da comissão eleitoral afegã, Fazel Ahmad Manawi, afirmou nesta quarta-feira 31 estar disposto a autorizar a candidatura de insurgentes para as eleições cruciais para a estabilidade do país. “Estamos dispostos a abrir a porta aos grupos armados da oposição, como os talibãs e o Hezb e Islami, para que participem como candidatos ou eleitores”, disse Manawi. “Não haverá nenhuma discriminação”, completou.
O Hezb e Islami é o segundo movimento da insurreição afegã, depois dos talibãs. Dirigido por Gulbudin Hekmatyar, líder da resistência à invasão soviética no início dos anos 80, o grupo já manifestou disposição para participar de diálogos de paz com o governo de Karzai e mantém laços ambíguos com os talibãs.
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CABUL (AFP) – Os insurgentes talibãs e membros de outros grupos islamitas armados poderão apresentar candidaturas e votar na próxima eleição presidencial no Afeganistão, deu a entender o presidente da comissão eleitoral do país. A comissão confirmou a realização das eleições em 5 de abril de 2014, poucos meses antes do fim das missões de combate das forças da Otan e quase 10 anos depois da primeira eleição do atual presidente, Hamid Karzai.
O presidente da comissão eleitoral afegã, Fazel Ahmad Manawi, afirmou nesta quarta-feira 31 estar disposto a autorizar a candidatura de insurgentes para as eleições cruciais para a estabilidade do país. “Estamos dispostos a abrir a porta aos grupos armados da oposição, como os talibãs e o Hezb e Islami, para que participem como candidatos ou eleitores”, disse Manawi. “Não haverá nenhuma discriminação”, completou.
O Hezb e Islami é o segundo movimento da insurreição afegã, depois dos talibãs. Dirigido por Gulbudin Hekmatyar, líder da resistência à invasão soviética no início dos anos 80, o grupo já manifestou disposição para participar de diálogos de paz com o governo de Karzai e mantém laços ambíguos com os talibãs.
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