Economia
Risco de demissões leva trabalhadores da GM a entrarem em greve em São José dos Campos
Com 7,5 mil empregados, fábrica deve paralisar a produção por 24 horas
Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Trabalhadores da montadora General Motors (GM) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, entraram em greve na manhã de segunda-feira 16 em protesto contra a ameaça de demissões. A paralisação teve início por volta das 6h e deve durar 24 horas, afetando a fábrica que tem 7,5 mil empregados.
O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Herbert Claros, explicou que a greve ocorre em repúdio à intenção da empresa de demitir 1,5 mil trabalhadores. De acordo com ele, em uma reunião entre a empresa, o sindicato e o Ministério do Trabalho, na última quinta-feira (12), a GM teria anunciado a possibilidade de demissões. “Ela [GM] disse que tem intenções de diminuir postos de trabalhos e falou que seria cerca de 1,5 mil empregados”, disse.
Patrões e empregados divergem sobre o número de grevistas. Segundo o sindicato, apenas 10% do quadro mantém as atividades. Já a montadora informou que metade dos trabalhadores compareceu à fábrica.
Por meio da assessoria de imprensa, a GM disse que não há qualquer decisão sobre cortes nessa unidade e que o assunto será tratado em uma nova reunião com representantes do Ministério do Trabalho, da prefeitura de São José dos Campos, do Sindicato dos Metalúrgicos e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O encontro deve ser marcado para os dias 20 ou 25 de julho.
Antes dessa reunião, entretanto, deve ocorrer um encontro amanhã (17) entre a diretoria do sindicato e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto de Carvalho.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Trabalhadores da montadora General Motors (GM) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, entraram em greve na manhã de segunda-feira 16 em protesto contra a ameaça de demissões. A paralisação teve início por volta das 6h e deve durar 24 horas, afetando a fábrica que tem 7,5 mil empregados.
O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Herbert Claros, explicou que a greve ocorre em repúdio à intenção da empresa de demitir 1,5 mil trabalhadores. De acordo com ele, em uma reunião entre a empresa, o sindicato e o Ministério do Trabalho, na última quinta-feira (12), a GM teria anunciado a possibilidade de demissões. “Ela [GM] disse que tem intenções de diminuir postos de trabalhos e falou que seria cerca de 1,5 mil empregados”, disse.
Patrões e empregados divergem sobre o número de grevistas. Segundo o sindicato, apenas 10% do quadro mantém as atividades. Já a montadora informou que metade dos trabalhadores compareceu à fábrica.
Por meio da assessoria de imprensa, a GM disse que não há qualquer decisão sobre cortes nessa unidade e que o assunto será tratado em uma nova reunião com representantes do Ministério do Trabalho, da prefeitura de São José dos Campos, do Sindicato dos Metalúrgicos e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O encontro deve ser marcado para os dias 20 ou 25 de julho.
Antes dessa reunião, entretanto, deve ocorrer um encontro amanhã (17) entre a diretoria do sindicato e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto de Carvalho.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
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