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Cofre virtual

O Glacier é um serviço da Amazon de baixo custo para arquivar documentos em “nuvens”

Pacote. O gigabyte de memória custa 1 centavo de dólar
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O glacier, ou “geleira” em inglês, é um serviço de armazenagem nas nuvens oferecido pela Amazon. O nome do produto oferece uma pista do seu funcionamento e isso é o que o torna interessante. O Glacier é lento, para arquivos que os usuários não acessem com tanta frequência. Além de ser bem barato.

“Com o Glacier, os seus pedidos de recuperação de dados são postos numa fila e honrados em um ritmo bem tranquilo”, escreveu Jeff Barr, gerente sênior de soluções de computação nas nuvens, no blog da empresa. “O seu arquivo deve estar pronto para ser baixado de três a cinco horas depois do seu pedido.”

A ideia é guardar no Glacier o que hoje talvez seja guardado em discos rígidos externos ou DVDs, coisas que se quer guardar, mas que não são acessadas com tanta frequência assim. Tanto é que um usuário só pode acessar 5% dos seus arquivos por mês de forma gratuita.


O Glacier não impõe limites no tamanho do espaço usado por usuário e o principal atrativo fica por conta do preço, que pode ser tão baixo quanto um centavo de dólar ao mês a cada gigabyte armazenado. Quando um usuário abre uma conta ele cria o que a empresa chama de “cofre”.

Todos os dados colocados nele recebem criptografia e cada cofre pode receber até 40 TB de dados. É improvável que alguém consiga preencher todo um cofre, a não ser que o usuário seja uma empresa e não uma pessoa ou uma família.

O curioso é que isso subverte o modelo de armazenagem nas nuvens. Ao colocar ênfase no fato de que o que é armazenado no Glacier é material para arquivo, e não de uso frequente, a Amazon passa a cobrar pouco pelo espaço nos servidores, mas muito mais na hora que o usuário quiser reaver o que está guardado. E o tempo de espera até que um arquivo fique pronto para ser baixado, de três a cinco horas, tende a desestimular pedidos frequentes de arquivos e também sugere que a empresa talvez desligue servidores até eles serem necessários.

A Amazon garante a durabilidade dos arquivos e faz checagens periódicas para certificar a integridade dos mesmos. Os servidores do Glacier ficam distribuídos entre os Estados Unidos, a Europa e o Japão.





A proliferação de serviços de distribuição digital de filmes fica patente quando até supermercados começam a entrar no jogo. A rede britânica de supermercados Sainsbury’s deve oferecer, até o fim do ano, títulos digitais no mesmo dia que oferecer os DVDs e discos Blu-ray em suas gôndolas. De início, o serviço estará disponível somente num site, o Sainsbury’s Entertainment, mas a empresa pretende logo expandir a oferta para consoles conectados à internet, smartphones e tevês.

A entrada da rede Sainsbury’s no mundo digital começou em maio, quando inaugurou um serviço de venda de músicas em mp3. Desde então, ela comprou parte de um negócio de livros digitais, o Anobii, além da empresa Global Media Vault, que permitiu a entrada na distribuição de filmes.

O glacier, ou “geleira” em inglês, é um serviço de armazenagem nas nuvens oferecido pela Amazon. O nome do produto oferece uma pista do seu funcionamento e isso é o que o torna interessante. O Glacier é lento, para arquivos que os usuários não acessem com tanta frequência. Além de ser bem barato.

“Com o Glacier, os seus pedidos de recuperação de dados são postos numa fila e honrados em um ritmo bem tranquilo”, escreveu Jeff Barr, gerente sênior de soluções de computação nas nuvens, no blog da empresa. “O seu arquivo deve estar pronto para ser baixado de três a cinco horas depois do seu pedido.”

A ideia é guardar no Glacier o que hoje talvez seja guardado em discos rígidos externos ou DVDs, coisas que se quer guardar, mas que não são acessadas com tanta frequência assim. Tanto é que um usuário só pode acessar 5% dos seus arquivos por mês de forma gratuita.


O Glacier não impõe limites no tamanho do espaço usado por usuário e o principal atrativo fica por conta do preço, que pode ser tão baixo quanto um centavo de dólar ao mês a cada gigabyte armazenado. Quando um usuário abre uma conta ele cria o que a empresa chama de “cofre”.

Todos os dados colocados nele recebem criptografia e cada cofre pode receber até 40 TB de dados. É improvável que alguém consiga preencher todo um cofre, a não ser que o usuário seja uma empresa e não uma pessoa ou uma família.

O curioso é que isso subverte o modelo de armazenagem nas nuvens. Ao colocar ênfase no fato de que o que é armazenado no Glacier é material para arquivo, e não de uso frequente, a Amazon passa a cobrar pouco pelo espaço nos servidores, mas muito mais na hora que o usuário quiser reaver o que está guardado. E o tempo de espera até que um arquivo fique pronto para ser baixado, de três a cinco horas, tende a desestimular pedidos frequentes de arquivos e também sugere que a empresa talvez desligue servidores até eles serem necessários.

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