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Uruguai dá primeiro passo para descriminalizar aborto

Por 50 votos a favor e 49 contra, Câmara dos Deputados aprova projeto que descriminaliza aborto durante as 12 primeiras semanas de gestação

Uruguai dá primeiro passo para descriminalizar aborto
Uruguai dá primeiro passo para descriminalizar aborto
Ativistas defendem a aprovação do aborto em manifestação diante do Congresso em Montevidéu. Foto: ©AFP / Miguel Rojo
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MONTEVIDÉU (AFP) – A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na noite desta terça-feira 25 o projeto de lei que descriminaliza o aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação, sob certas condições.

O projeto, aprovado após quase 14 horas de intenso debate, recebeu 50 votos a favor e 49 contra, e será analisado agora pelo Senado.

Inspirado na legislação de países europeus, o texto prevê a descriminalização da interrupção da gravidez desde que a mulher manifeste o desejo de abortar diante de uma equipe de ao menos três profissionais, após estar ciente dos riscos, das alternativas e dos programas de apoio à maternidade e à adoção.

Após a entrevista, a candidata ao aborto deverá aguardar cinco dias para confirmar sua decisão e interromper a gravidez.

O processo é dispensado quando a gravidez implica em grave risco para a saúde da mulher, quando há má-formação do feto incompatível com a vida fora do útero e quando ocorreu estupro; dentro do prazo de 14 semanas de gestação.

O projeto substitui uma iniciativa aprovada em dezembro de 2011 no Senado promovida pelo partido do governo, a Frente Ampla (FA), que foi barrada na Câmara de Deputados.

O texto votado nesta terça voltará ao Senado, dominado pelos governistas.

Leia mais em AFP Movel.

MONTEVIDÉU (AFP) – A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na noite desta terça-feira 25 o projeto de lei que descriminaliza o aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação, sob certas condições.

O projeto, aprovado após quase 14 horas de intenso debate, recebeu 50 votos a favor e 49 contra, e será analisado agora pelo Senado.

Inspirado na legislação de países europeus, o texto prevê a descriminalização da interrupção da gravidez desde que a mulher manifeste o desejo de abortar diante de uma equipe de ao menos três profissionais, após estar ciente dos riscos, das alternativas e dos programas de apoio à maternidade e à adoção.

Após a entrevista, a candidata ao aborto deverá aguardar cinco dias para confirmar sua decisão e interromper a gravidez.

O processo é dispensado quando a gravidez implica em grave risco para a saúde da mulher, quando há má-formação do feto incompatível com a vida fora do útero e quando ocorreu estupro; dentro do prazo de 14 semanas de gestação.

O projeto substitui uma iniciativa aprovada em dezembro de 2011 no Senado promovida pelo partido do governo, a Frente Ampla (FA), que foi barrada na Câmara de Deputados.

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