Sociedade

Prefeitura de São Paulo quer proibir ‘sopão’ no centro, diz jornal

A distribuição gratuita da sopa oferecido por 48 instituições de serviço voluntário no centro da cidade pode ser proibida. O objetivo da medida é atrair os moradores de rua para albergues da Prefeitura

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A Prefeitura de São Paulo estuda acabar, dentro de 30 dias, com a distribuição gratuita do sopão oferecido por 48 instituições de serviço voluntário à moradores de rua, conforme noticiou o Jornal da Tarde.

Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as entidades sociais terão que distribuir o alimento apenas nas nove tendas da Prefeitura, como são conhecidos os espaços que atendem os moradores de rua durante o dia. O descumprimento da decisão da Prefeitura pode acarretar em multas para as entidades.

Durante uma reunião entre representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) e da Associação Viva o Centro, na semana passada, o secretário de Segurança Urbana, Edsom Ortega, disse que as instituições que insistirem em continuar oferecendo comida na via pública para a população de rua serão “enquadradas administrativamente e criminalmente”. No entanto, a assessoria de imprensa do secretário Otega disse ao JT que não iria antecipar que tipo de crime ou infração administrativa as entidades estariam cometendo.

De acordo com o advogado Kleber Luiz Zanchim, da Associação Viva o Centro, ouvido na reportagem do Jornal da Tarde, as entidades podem ser punidas apenas administrativamente pela distribuição irregular de alimentos, mas não processadas criminalmente por fornecer comida na rua.

Com a medida controversa, a Prefeitura tenta fazer com que os moradores de rua procurem mais os albergues à noite, onde são oferecidas refeições. Também no jornal, o presidente da instituição Anjos da Noite, Kaká Ferreira, se mostrou contrário à proposta da prefeitura.

Para ele, muitos moradores de rua não querem ir para os espaços da Prefeitura e os Anjos da Noite, que há 23 anos distribui alimentos para moradores de rua da região central, querem continuar a atendê-los. “Podemos oferecer a comida para quem está nas tendas, mas queremos atender os moradores que não vão para os albergues à noite”, afirmou.

A Prefeitura de São Paulo estuda acabar, dentro de 30 dias, com a distribuição gratuita do sopão oferecido por 48 instituições de serviço voluntário à moradores de rua, conforme noticiou o Jornal da Tarde.

Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as entidades sociais terão que distribuir o alimento apenas nas nove tendas da Prefeitura, como são conhecidos os espaços que atendem os moradores de rua durante o dia. O descumprimento da decisão da Prefeitura pode acarretar em multas para as entidades.

Durante uma reunião entre representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) e da Associação Viva o Centro, na semana passada, o secretário de Segurança Urbana, Edsom Ortega, disse que as instituições que insistirem em continuar oferecendo comida na via pública para a população de rua serão “enquadradas administrativamente e criminalmente”. No entanto, a assessoria de imprensa do secretário Otega disse ao JT que não iria antecipar que tipo de crime ou infração administrativa as entidades estariam cometendo.

De acordo com o advogado Kleber Luiz Zanchim, da Associação Viva o Centro, ouvido na reportagem do Jornal da Tarde, as entidades podem ser punidas apenas administrativamente pela distribuição irregular de alimentos, mas não processadas criminalmente por fornecer comida na rua.

Com a medida controversa, a Prefeitura tenta fazer com que os moradores de rua procurem mais os albergues à noite, onde são oferecidas refeições. Também no jornal, o presidente da instituição Anjos da Noite, Kaká Ferreira, se mostrou contrário à proposta da prefeitura.

Para ele, muitos moradores de rua não querem ir para os espaços da Prefeitura e os Anjos da Noite, que há 23 anos distribui alimentos para moradores de rua da região central, querem continuar a atendê-los. “Podemos oferecer a comida para quem está nas tendas, mas queremos atender os moradores que não vão para os albergues à noite”, afirmou.

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