Sociedade
Jovens e idosos da periferia formam a base da nova Classe Média
Segundo estudo, 41 milhões de pessoas desta faixa da população vivem em áreas pobres e afastadas dos centros das cidades
A maior parte da classe média brasileira é composta por jovens moradores de periferias (31%), pessoas que estão envelhecendo na periferia (18%) e aspirantes sociais (11%), segundo uma pesquisa inédita da consultoria Serasa Experian. Ao todo, esses três grupos do estudo representam 60% dos 104 milhões de integrantes desta faixa populacional. O levantamento foi apresentado nesta segunda-feira 12 no 1º Fórum Novo Brasil: Desvendando a Classe Média.
No grupo definido como periferia jovem, há 32 milhões de pessoas. Destas, 10 milhões são trabalhadores de baixa qualificação com empregos formais, 9 milhões de baixa renda e 6 milhões na informalidade, com destaque para mulheres chefes de família com menos de 25 anos.
Por fim, 4 milhões são famílias assistidas, residentes sobretudo no norte e nordeste do Brasil, sem relação com bancos e atividades de crédito ou financeiras.
Entre os 11 milhões classificados como aspirantes sociais, 4,5 milhões são jovens adultos “consumidores indisciplinados”. Eles possuem alto consumo e renda baixa, sendo beneficiados pelo amplo crédito disponível no mercado. Outros 3,3 milhões são profissionais em ascensão social, definidos desta forma por buscarem mobilidade social por meio do trabalho e estudo.
Dos 19 milhões enquadrados como envelhecendo na periferia, 9 milhões são operários aposentados e outros 6 milhões não possuem renda nem aposentadoria formal, além de 4 milhões de “casais maduros” de baixa renda.
O levantamento utiliza um cruzamento de dados da Serasa Experian, do Censo Brasileiro e da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar).
A maior parte da classe média brasileira é composta por jovens moradores de periferias (31%), pessoas que estão envelhecendo na periferia (18%) e aspirantes sociais (11%), segundo uma pesquisa inédita da consultoria Serasa Experian. Ao todo, esses três grupos do estudo representam 60% dos 104 milhões de integrantes desta faixa populacional. O levantamento foi apresentado nesta segunda-feira 12 no 1º Fórum Novo Brasil: Desvendando a Classe Média.
No grupo definido como periferia jovem, há 32 milhões de pessoas. Destas, 10 milhões são trabalhadores de baixa qualificação com empregos formais, 9 milhões de baixa renda e 6 milhões na informalidade, com destaque para mulheres chefes de família com menos de 25 anos.
Por fim, 4 milhões são famílias assistidas, residentes sobretudo no norte e nordeste do Brasil, sem relação com bancos e atividades de crédito ou financeiras.
Entre os 11 milhões classificados como aspirantes sociais, 4,5 milhões são jovens adultos “consumidores indisciplinados”. Eles possuem alto consumo e renda baixa, sendo beneficiados pelo amplo crédito disponível no mercado. Outros 3,3 milhões são profissionais em ascensão social, definidos desta forma por buscarem mobilidade social por meio do trabalho e estudo.
Dos 19 milhões enquadrados como envelhecendo na periferia, 9 milhões são operários aposentados e outros 6 milhões não possuem renda nem aposentadoria formal, além de 4 milhões de “casais maduros” de baixa renda.
O levantamento utiliza um cruzamento de dados da Serasa Experian, do Censo Brasileiro e da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar).
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.