Sociedade
Governo adia negociações e greve nas universidades federais continua
Secretário do Ministério do Planejamento culpa Rio +20 e ausência de um plano concreto para a reestruturação da carreira docente pelo adiamento da reunião que poderia por um fim à greve
A nova rodada de negociação entre o governo federal e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), marcada para esta terça-feira 19, foi novamente adiada pelo governo. A negociação prometia colocar um fim à greve que já dura mais de um mês e atinge 55 universidades e institutos federais pelo País.
O principal motivo para o adiamento foi a falta de uma definição sobre um plano de carreira concreto, exigido pelos docentes em greve, e a Rio+20, que ocupa os esforços do governo no momento.
“Pela manhã recebi um telefonema do secretário Sérgio Mendonça (secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento) informando que o governo não conseguiu reunir os diversos escalões para elaborar uma proposta e que não conseguiria fazer isso rapidamente por conta da Rio +20”, adiantou a presidente da Andes, Marina Barbosa, à CartaCapital.
“Isso é mais uma prova de que o governo não cumpre com os prazos que ele mesmo anuncia. Estamos buscando uma conversa desde agosto de 2010 e até agora não temos nada de concreto”, completa.
As reivindicações da categoria dos professores são antigas e se referem à reestruturação do plano de carreira dos docentes e melhores condições de trabalho. Os professores também reclamam do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que, segundo eles, expandiu de forma improvisada o ensino superior público. “Notamos que ensino superior federal foi expandido nas propagandas, mas não assegurado na condição real”, avalia Marina Barbosa.
“Não adianta fazer discurso de que vai colocar filhos da classe trabalhadora e da classe média na universidade, sem dar condições para o aluno se sustentar estudando”, crítica.
Segundo a presidente da Andes, a categoria ainda não foi notificada sobre o adiamento por escrito e não tem previsão de quando será agendada a próxima reunião. “O secretário me disse, por telefone, que provavelmente a reunião aconteceria na semana que vem, mas não especificou nenhuma data ou horário”, relata.
A nova rodada de negociação entre o governo federal e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), marcada para esta terça-feira 19, foi novamente adiada pelo governo. A negociação prometia colocar um fim à greve que já dura mais de um mês e atinge 55 universidades e institutos federais pelo País.
O principal motivo para o adiamento foi a falta de uma definição sobre um plano de carreira concreto, exigido pelos docentes em greve, e a Rio+20, que ocupa os esforços do governo no momento.
“Pela manhã recebi um telefonema do secretário Sérgio Mendonça (secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento) informando que o governo não conseguiu reunir os diversos escalões para elaborar uma proposta e que não conseguiria fazer isso rapidamente por conta da Rio +20”, adiantou a presidente da Andes, Marina Barbosa, à CartaCapital.
“Isso é mais uma prova de que o governo não cumpre com os prazos que ele mesmo anuncia. Estamos buscando uma conversa desde agosto de 2010 e até agora não temos nada de concreto”, completa.
As reivindicações da categoria dos professores são antigas e se referem à reestruturação do plano de carreira dos docentes e melhores condições de trabalho. Os professores também reclamam do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que, segundo eles, expandiu de forma improvisada o ensino superior público. “Notamos que ensino superior federal foi expandido nas propagandas, mas não assegurado na condição real”, avalia Marina Barbosa.
“Não adianta fazer discurso de que vai colocar filhos da classe trabalhadora e da classe média na universidade, sem dar condições para o aluno se sustentar estudando”, crítica.
Segundo a presidente da Andes, a categoria ainda não foi notificada sobre o adiamento por escrito e não tem previsão de quando será agendada a próxima reunião. “O secretário me disse, por telefone, que provavelmente a reunião aconteceria na semana que vem, mas não especificou nenhuma data ou horário”, relata.
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