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Bolívia vai processar a revista Veja por reportagem

Governo boliviano quer que a revista prove que autoridades locais estariam envolvidas com o narcotráfico

Juan Ramón Quintana discursa em coletiva de imprensa no palácio presidencial de Quemado em 29 de agosto de 2007. Foto: ©AFP / Aizar Raldes
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LA PAZ (AFP) – O governo da Bolívia vai processar a revista Veja na Justiça brasileira por sua última publicação sobre vínculos de autoridades bolivianas com um narcotraficante, afirmou nesta segunda-feira 9 o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana. “Vamos recorrer às instâncias judiciais no Brasil por meio de nossa embaixada, e vamos pedir à Veja que prove que autoridades bolivianas estão envolvidas com o narcotráfico, com provas”, afirmou Quintana em uma entrevista coletiva à imprensa no Palácio de Governo.

A revista brasileira indicou, baseada em supostos relatórios não identificados de inteligência da polícia boliviana, que o narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho se reuniu em 2010 na cidade boliviana de Santa Cruz (leste) com Quintana, quando este era diretor de uma agência fronteiriça.

A versão da revista, reproduzida pela imprensa boliviana, assegura que também havia participado do suposto encontro a atual diretora regional de fronteiras, Jessica Jordan.

Quintana negou conhecer Dorado Munhoz e ter se encontrado com o traficante, como indica a revista. “Temos que pedir evidências tangíveis, provas claras”, disse Quintana referindo-se à Veja. “Realmente, é um ato desmesurado desta revista e espero que ela tenha honestidade e responsabilidade suficientes para provar o que disse”, acrescentou.

A titular de Comunicação, Amanda Dávila, havia informado antes que o governo boliviano levará a Veja à Justiça.

Leia mais em AFP Móvel.

LA PAZ (AFP) – O governo da Bolívia vai processar a revista Veja na Justiça brasileira por sua última publicação sobre vínculos de autoridades bolivianas com um narcotraficante, afirmou nesta segunda-feira 9 o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana. “Vamos recorrer às instâncias judiciais no Brasil por meio de nossa embaixada, e vamos pedir à Veja que prove que autoridades bolivianas estão envolvidas com o narcotráfico, com provas”, afirmou Quintana em uma entrevista coletiva à imprensa no Palácio de Governo.

A revista brasileira indicou, baseada em supostos relatórios não identificados de inteligência da polícia boliviana, que o narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho se reuniu em 2010 na cidade boliviana de Santa Cruz (leste) com Quintana, quando este era diretor de uma agência fronteiriça.

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Quintana negou conhecer Dorado Munhoz e ter se encontrado com o traficante, como indica a revista. “Temos que pedir evidências tangíveis, provas claras”, disse Quintana referindo-se à Veja. “Realmente, é um ato desmesurado desta revista e espero que ela tenha honestidade e responsabilidade suficientes para provar o que disse”, acrescentou.

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