Sociedade

Americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka vencem o Nobel de Química

Estudos dos pesquisadores facilitam o entendimento dos receptores de proteínas, o que permite desenvolver medicamentos mais eficazes

O júri premiou os dois por suas descobertas sobre "os funcionamentos internos de uma importante família" de receptores. Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
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ESTOCOLMO (AFP) – O prêmio Nobel de Química de 2012 foi atribuído aos americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka por seus estudos inovadores sobre os receptores acoplados às proteínas G, células que permitem ao homem adaptar-se ao seu entorno, anunciou nesta quarta-feira o Comitê Nobel.

“Nosso corpo é um sistema regulado muito finamente por interações entre bilhões de células. Cada célula está integrada por minúsculos receptores que permitem ao corpo sentir seu entorno e, assim, adaptar-se a novas situações”, destacou a Real Academia das Ciências da Suécia ao anunciar os vencedores.

O júri premiou os dois por suas descobertas sobre “os funcionamentos internos de uma importante família” de receptores: os acoplados às proteínas G (GPCR na sigla em inglês) que permitem às células “adaptar-se a situações novas”, informou a Academia.

Sven Lidin, membro do Comitê Nobel, explicou que “graças aos estudos de Robert e Brian sabemos como são os receptores”. Os GPCR desempenham um papel “essencial para a comunicação entre nossas células e um desequilíbrio nesta comunicação gera problemas de saúde”.

“Alguns dizem que até 50% de todos os produtos farmacêuticos são baseados em uma ação dirigida contra os GPCR. Saber como são e como funcionam nos dará ferramentas para criar medicamentos melhores com menos efeitos coletaris”, afirmou Sven Lidin.

Lista dos vencedores do Nobel de Química dos últimos 10 anos:

2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (EUA)


2011: Daniel Schechtman (Israel)


2010: Richard Heck (EUA), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão)


2009: Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz (EUA), Ada Yonath (Israel)


2008: Osamu Shimomura (Japão), Martin Chalfie e Roger Tsien (EUA)


2007: Gerhard Ertl (Alemanha)


2006: Roger Kornberg (EUA)


2005: Yves Chauvin (França), Robert H. Grubbs e Richard R. Schrock (EUA)


2004: Aaron Ciechanover e Avram Hershko (Israel) e Irwin Rose (EUA)


2003: Peter Agre e Roderick MacKinnon (EUA)

ESTOCOLMO (AFP) – O prêmio Nobel de Química de 2012 foi atribuído aos americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka por seus estudos inovadores sobre os receptores acoplados às proteínas G, células que permitem ao homem adaptar-se ao seu entorno, anunciou nesta quarta-feira o Comitê Nobel.

“Nosso corpo é um sistema regulado muito finamente por interações entre bilhões de células. Cada célula está integrada por minúsculos receptores que permitem ao corpo sentir seu entorno e, assim, adaptar-se a novas situações”, destacou a Real Academia das Ciências da Suécia ao anunciar os vencedores.

O júri premiou os dois por suas descobertas sobre “os funcionamentos internos de uma importante família” de receptores: os acoplados às proteínas G (GPCR na sigla em inglês) que permitem às células “adaptar-se a situações novas”, informou a Academia.

Sven Lidin, membro do Comitê Nobel, explicou que “graças aos estudos de Robert e Brian sabemos como são os receptores”. Os GPCR desempenham um papel “essencial para a comunicação entre nossas células e um desequilíbrio nesta comunicação gera problemas de saúde”.

“Alguns dizem que até 50% de todos os produtos farmacêuticos são baseados em uma ação dirigida contra os GPCR. Saber como são e como funcionam nos dará ferramentas para criar medicamentos melhores com menos efeitos coletaris”, afirmou Sven Lidin.

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