Política

Serra: sonho da presidência está adormecido até 2016

Ex-governador disse em entrevista nesta quarta-feira 29, que, caso vença as eleições, concluirá o mandato de prefeito da capital paulista

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Em entrevista hoje, José Serra prometeu, caso vença as eleições, concluir o mandato de prefeito de São Paulo. O tucano disse saber que será cobrado pelos adversários por ter largado a prefeitura em 2006 para concorrer ao governo do estado, mas garantiu que as coisas agora serão diferente. “O sonho da presidência está adormecido ao menos até 2016 (quando acaba o mandato na prefeitura)”. E você, o que acha?

 

 

Após oficializar a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra teve o pedido de adiamento das prévias internas do PSDB atendido pelo partido na noite de terça-feira 28. Após três horas de reunião, a Executiva alterou a votação que vai escolher o candidato da legenda de 4 para 25 de março, por 10 votos a 8, e despertou críticas dos pré-candidatos José Anibal e Ricardo Tripoli, que defendiam a manutenção da data oficial.

Em sua conta no Twitter, Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados e atual Secretário de Energia do Estado de São Paulo, considerou a decisão uma lástima e disse que  iria conversar com “os amigos do partido” para tentar manter a “integridade das prévias”.

O coordenador da campanha presidencial de Serra em 2002, também criticou o tempo extra concedido ao ex-governador paulista. “Porque a necessidade de mais três semanas? Para que? O novo candidato é bem conhecido, não carece de tanto tempo para falar com os militantes.”

“Até aqui, o processo de prévias teve deliberações convergentes e transparentes. Com a  entrada do novo candidato, começou a mudar. Lástima”, completou

Anibal também sugeriu que há uma tentativa de desestabilizar as prévias.

Tripoli, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, disse apenas que esse “não é o PSDB que conheço” e que foi “voto vencido”, mas demonstrou confiança nas prévias.

Após a confirmação da entrada de Serra na disputa, os secretários estaduais Bruno Covas e Andrea Matarazzo desistiram de participar das prévias.

A decisão de Serra, após meses de pressão do PSDB, principalmente de aliados de Alckmin que o enxergam com maiores chances de vitória no pleito, retirou o PSD de Gilberto Kassab da órbita do PT.

Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, Serra tem 21% das intenções de voto e 33% de rejeição. Ainda assim, é o pré-candidato mais bem colocado do PSDB na disputa pelo cargo.

Além disso, conta com o apoio de Alckmin, que disse na segunda-feira 27 que o partido “tem tudo para vencer a eleição” em São Paulo com a entrada dele na disputa. É pouco provável que Serra perca a batalha interna, além de ganhar três semanas de repercussão na mídia.

Em entrevista hoje, José Serra prometeu, caso vença as eleições, concluir o mandato de prefeito de São Paulo. O tucano disse saber que será cobrado pelos adversários por ter largado a prefeitura em 2006 para concorrer ao governo do estado, mas garantiu que as coisas agora serão diferente. “O sonho da presidência está adormecido ao menos até 2016 (quando acaba o mandato na prefeitura)”. E você, o que acha?

 

 

Após oficializar a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra teve o pedido de adiamento das prévias internas do PSDB atendido pelo partido na noite de terça-feira 28. Após três horas de reunião, a Executiva alterou a votação que vai escolher o candidato da legenda de 4 para 25 de março, por 10 votos a 8, e despertou críticas dos pré-candidatos José Anibal e Ricardo Tripoli, que defendiam a manutenção da data oficial.

Em sua conta no Twitter, Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados e atual Secretário de Energia do Estado de São Paulo, considerou a decisão uma lástima e disse que  iria conversar com “os amigos do partido” para tentar manter a “integridade das prévias”.

O coordenador da campanha presidencial de Serra em 2002, também criticou o tempo extra concedido ao ex-governador paulista. “Porque a necessidade de mais três semanas? Para que? O novo candidato é bem conhecido, não carece de tanto tempo para falar com os militantes.”

“Até aqui, o processo de prévias teve deliberações convergentes e transparentes. Com a  entrada do novo candidato, começou a mudar. Lástima”, completou

Anibal também sugeriu que há uma tentativa de desestabilizar as prévias.

Tripoli, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, disse apenas que esse “não é o PSDB que conheço” e que foi “voto vencido”, mas demonstrou confiança nas prévias.

Após a confirmação da entrada de Serra na disputa, os secretários estaduais Bruno Covas e Andrea Matarazzo desistiram de participar das prévias.

A decisão de Serra, após meses de pressão do PSDB, principalmente de aliados de Alckmin que o enxergam com maiores chances de vitória no pleito, retirou o PSD de Gilberto Kassab da órbita do PT.

Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, Serra tem 21% das intenções de voto e 33% de rejeição. Ainda assim, é o pré-candidato mais bem colocado do PSDB na disputa pelo cargo.

Além disso, conta com o apoio de Alckmin, que disse na segunda-feira 27 que o partido “tem tudo para vencer a eleição” em São Paulo com a entrada dele na disputa. É pouco provável que Serra perca a batalha interna, além de ganhar três semanas de repercussão na mídia.

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