Política
Senador perde direitos políticos por usar polícia em benefício próprio
Os crimes, segundo a Justiça, foram praticados quando Ivo Cassol (PP-RO) era governador e investigado por compra de votos
A Justiça Federal em Rondônia suspendeu por cinco anos os direitos políticos do senador Ivo Cassol (PP-RO). Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de usar a polícia do estado para coibir as investigações sobre compra de votos nas eleições de 2006, quando foi reeleito governador.
A sentença determinou que ele pague uma multa de 300 mil reais aos cofres públicos em razão do crime.
Também a pedido do MPF, a decretou a perda dos cargos dos delegados da Polícia Civil Renato Eduardo de Souza e Hélio Teixeira Lopes Filho e dos agentes Gliwelkinson Pedrisch de Castro e Nilton Vieira Cavalcante. Eles foram condenados improbidade administrativa.
Ainda cabe recurso da sentença.
De acordo com o MPF, testemunhas que prestaram depoimento sobre o caso – que envolve também o ex-senador Expedito Junior – acabaram sendo vítimas de constrangimentos e ameaças. Há relatos de que tiros foram disparados em direção à casa da mãe de uma testemunha. A tensão levou cinco pessoas a serem incluídas em um programa de proteção a testemunha.
O assédio, sustenta a Procuradoria, foi ordenado por Ivo Cassol na época em que governava o estado.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.