Política

Kassab prefere o PT aos tucanos

Pessoalmente acredito que afastar o PMDB do governo, seja para instalar no seu lugar os kassabistas ou outro partido qualquer, daria um “tranco” extraordinário da política nacional

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Eu já lí esse título em algum lugar.

Claro…Foi na edição impressa da Carta Capital que está nas bancas, na excelente materia da sempre muito bem informada Cynara Menezes.

Confesso que me trouxe um certo alívio ler no texto de Cynara, entre outras, a declaração do deputado Edinho Silva, presidente do PT de São Paulo, de que já não rejeita, in limine, um eventual apoio do prefeito a um candidato petista. “Precisamos antes conversar”, diz o deputado.

Eu havia trabalhado essa hipótese num texto publicado neste site. E recebi comentários bastante desairosos.

Imagine, o PT e o Kassab juntos… isso é loucura, ou tentativa de desestabilizar a candidatura de Fernando Haddad.

O mínimo que os petistas mais moderados disseram é que minha  tese, de substituir o PMDB por um bando de kassabistas, seria trocar seis por meia duzia.

Pois eu recuso essa idéia, a defino como simplista ou mesmo simplória.

Afastar o PMDB do governo, seja para instalar no seu lugar os kassabistas ou outro partido qualquer, daria um “tranco” extraordinário da política nacional.

Seria como a troca da locomotiva num trem de passageiros.

Quem já andou de trem sabe o tipo de “tranco” que estou falando. Se estiver de pé, o sujeito parece que vai cair.

Quem nunca andou de trem pode imaginar, por exemplo, um avião entrando numa zona de turbulência.

Os politicos, que circulavam à vontade, sempre na busca de favores e vantagens, procurariam, aflitos, seus lugares e apertariam os cintos de segurança.

Nessa hora, aproveitando o “tranco”, Dilma Rousseff apresentaria ao Brasil a proposta de uma efetiva reforma política.

Ou que saneasse, pelo menos, alguns dos vícios que transfomaram  o exercício da política numa atividade mais adequada a meliantes e/ou chantagistas.

 

P.S. Aos petistas que se sentiram insultados por aquele meu texto, eu termino citando a matéria da Cynara Menezes: “Diga-se que o partido de Kassab já apóia pré-candidatos petistas em Santo André, São Bernardo e Carapicuiba e as negociações avançam em municípios como Diadema, Guarulhos e Ribeirão Preto. A capital seria a última fronteira”.

Eu já lí esse título em algum lugar.

Claro…Foi na edição impressa da Carta Capital que está nas bancas, na excelente materia da sempre muito bem informada Cynara Menezes.

Confesso que me trouxe um certo alívio ler no texto de Cynara, entre outras, a declaração do deputado Edinho Silva, presidente do PT de São Paulo, de que já não rejeita, in limine, um eventual apoio do prefeito a um candidato petista. “Precisamos antes conversar”, diz o deputado.

Eu havia trabalhado essa hipótese num texto publicado neste site. E recebi comentários bastante desairosos.

Imagine, o PT e o Kassab juntos… isso é loucura, ou tentativa de desestabilizar a candidatura de Fernando Haddad.

O mínimo que os petistas mais moderados disseram é que minha  tese, de substituir o PMDB por um bando de kassabistas, seria trocar seis por meia duzia.

Pois eu recuso essa idéia, a defino como simplista ou mesmo simplória.

Afastar o PMDB do governo, seja para instalar no seu lugar os kassabistas ou outro partido qualquer, daria um “tranco” extraordinário da política nacional.

Seria como a troca da locomotiva num trem de passageiros.

Quem já andou de trem sabe o tipo de “tranco” que estou falando. Se estiver de pé, o sujeito parece que vai cair.

Quem nunca andou de trem pode imaginar, por exemplo, um avião entrando numa zona de turbulência.

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Ou que saneasse, pelo menos, alguns dos vícios que transfomaram  o exercício da política numa atividade mais adequada a meliantes e/ou chantagistas.

 

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