Política
Fernando Henrique: opinião pública deve influenciar o STF
PSDB escalou o ex-presidente para gravar vídeos sobre o julgamento desta semana
As vésperas do julgamento do chamado “mensalão” no Supremo Tribunal Federal, o PSDB escalou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para registrar em vídeo as suas “expectativas” sobre o caso. O tucano gravou três mensagens para o site Observador Político, financiado pelo Instituto FHC. O primeiro deles foi publicado na segunda-feira 30.
Nele, Fernando Henrique defende que a opinião pública deve ser levada em conta no julgamento. Faltou explicar sobre “qual opinião pública” ele se referia. “Claro que o juiz julga pela lei, mas a lei não é algo que tenha relação com a vida. Claro que (a opinião pública) não pode substituir a lei, mas a existência de opiniões na sociedade faz parte de um processo que é eminentemente político.”
Tentando valorizar as sessões do STF, o ex-presidente disse que este será “um julgamento que pode marcar a história”. “O comentário de que não há punição no Brasil e que a corrupção está ligada a isso é frequente”, afirmou. “O que for correto, absolve. O que for crime, castiga”.
Na quinta-feira 2 terá início a decisão sobre o destino dos 38 réus acusados pelo Ministério Público Federal de integrarem o esquema. O julgamento deve durar mais de um mês e se prolongar ao longo da campanha eleitoral.
As vésperas do julgamento do chamado “mensalão” no Supremo Tribunal Federal, o PSDB escalou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para registrar em vídeo as suas “expectativas” sobre o caso. O tucano gravou três mensagens para o site Observador Político, financiado pelo Instituto FHC. O primeiro deles foi publicado na segunda-feira 30.
Nele, Fernando Henrique defende que a opinião pública deve ser levada em conta no julgamento. Faltou explicar sobre “qual opinião pública” ele se referia. “Claro que o juiz julga pela lei, mas a lei não é algo que tenha relação com a vida. Claro que (a opinião pública) não pode substituir a lei, mas a existência de opiniões na sociedade faz parte de um processo que é eminentemente político.”
Tentando valorizar as sessões do STF, o ex-presidente disse que este será “um julgamento que pode marcar a história”. “O comentário de que não há punição no Brasil e que a corrupção está ligada a isso é frequente”, afirmou. “O que for correto, absolve. O que for crime, castiga”.
Na quinta-feira 2 terá início a decisão sobre o destino dos 38 réus acusados pelo Ministério Público Federal de integrarem o esquema. O julgamento deve durar mais de um mês e se prolongar ao longo da campanha eleitoral.
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