Política

Decisão sobre CPI do Cachoeira sairá só no dia 30

A ideia dos senadores e deputados é tomar a decisão sobre os rumos das investigações após o período eleitoral

Decisão sobre CPI do Cachoeira sairá só no dia 30
Decisão sobre CPI do Cachoeira sairá só no dia 30
Vital do Rêgo (à dir.) com Odair Cunha durante sessão. Foto: Agência Senado
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Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira decidiriam na tarde desta terça-feira 16 marcar uma nova reunião para decidir sobre a prorrogação ou não do prazo das atividades da comissão. A data do próximo encontro foi marcada para o dia 30 de outubro, dois dias após a realização do segundo turno das eleições municipais.

De acordo com o presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), no dia seguinte à reunião (dia 31) devem ser analisados os requerimentos pendentes. Atualmente, eles são 508.

Ao deixar o encontro, o deputado Bruno Araújo, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, previu que os trabalhos da CPI não serão finalizados em 2012.

O prazo final da CPI é o dia 4 de novembro, mas integrantes da comissão coletam assinaturas para tentar uma prorrogação. São necessárias assinaturas de um terço dos membros da Câmara e do Senado –  171 deputados e 27 senadores – mas, até agora, apenas dois deputados e sete senadores assinaram o documento.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que lidera o movimento pela prorrogação no Senado, deve continuar a coleta, independentemente do resultado da reunião. Segundo a assessoria do senador, o baixo número de assinaturas se deve à presença de poucos parlamentares no Congresso nas últimas semanas, o que deve mudar agora, já que há sessões deliberativas marcadas para esta semana.

Um dos principais argumentos dos parlamentares que defendem a prorrogação da CPI é a grande quantidade de requerimentos ainda não apreciados. Entre os 508 pedidos a serem analisados estão convocações e quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas à organização criminosa que foi alvo da operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os requerimentos, no entanto, podem não resultar em informações úteis se a CPI for encerrada, já que elas dificilmente chegariam antes do dia 4 de novembro.

Após a polêmica sobre o adiamento, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão tem “prazo certo” e que, enquanto não for aprovada uma prorrogação, trabalhará com o prazo atual, 4 de novembro. Cunha garante ter “elementos fortes e contundentes” sobre o trabalho da organização criminosa.

“Não é verdade que se os trabalhos não forem prorrogados os fatos não serão investigados. Não vou antecipar o relatório, mas muito já foi feito. Com as informações que nós temos hoje na CPI mista, já podemos produzir um relatório consistente”, disse.

 

*Com informações da Agência Senado

Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira decidiriam na tarde desta terça-feira 16 marcar uma nova reunião para decidir sobre a prorrogação ou não do prazo das atividades da comissão. A data do próximo encontro foi marcada para o dia 30 de outubro, dois dias após a realização do segundo turno das eleições municipais.

De acordo com o presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), no dia seguinte à reunião (dia 31) devem ser analisados os requerimentos pendentes. Atualmente, eles são 508.

Ao deixar o encontro, o deputado Bruno Araújo, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, previu que os trabalhos da CPI não serão finalizados em 2012.

O prazo final da CPI é o dia 4 de novembro, mas integrantes da comissão coletam assinaturas para tentar uma prorrogação. São necessárias assinaturas de um terço dos membros da Câmara e do Senado –  171 deputados e 27 senadores – mas, até agora, apenas dois deputados e sete senadores assinaram o documento.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que lidera o movimento pela prorrogação no Senado, deve continuar a coleta, independentemente do resultado da reunião. Segundo a assessoria do senador, o baixo número de assinaturas se deve à presença de poucos parlamentares no Congresso nas últimas semanas, o que deve mudar agora, já que há sessões deliberativas marcadas para esta semana.

Um dos principais argumentos dos parlamentares que defendem a prorrogação da CPI é a grande quantidade de requerimentos ainda não apreciados. Entre os 508 pedidos a serem analisados estão convocações e quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas à organização criminosa que foi alvo da operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os requerimentos, no entanto, podem não resultar em informações úteis se a CPI for encerrada, já que elas dificilmente chegariam antes do dia 4 de novembro.

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“Não é verdade que se os trabalhos não forem prorrogados os fatos não serão investigados. Não vou antecipar o relatório, mas muito já foi feito. Com as informações que nós temos hoje na CPI mista, já podemos produzir um relatório consistente”, disse.

 

*Com informações da Agência Senado

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