Política

CPI de Carlinhos Cachoeira será criada nesta quinta

A leitura do requerimento no Congresso vai confirmar a instalação da comissão parlamentar que investigará os negócios do bicheiro

Juiz alega que pessoas ligadas ao bicheiro o ameacaram. Foto: Gustavo Miranda/Ag. O Globo
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A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), primeira vice-presidente da Câmara e substituta de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Congresso Nacional, afirmou nesta quarta-feira 18 que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e agentes públicos será criada na quinta-feira 19. Segundo Rose de Freitas, isso será feito com a leitura do requerimento protocolado pelos líderes partidários.

A criação da CPMI foi referendada por 67 senadores e 340 deputados, um número muito maior que o necessário. Para que a comissão seja mesmo criada, é preciso que os partidos garantam quórum no Plenário do Congresso durante a leitura do requerimento. Não deve haver problema quanto a isso, pois tanto governo quanto oposição tentam se esquivar das acusações de terem receio das investigações.

Para instalar a CPMI, será preciso definir os 30 membros da comissão, 15 titulares e 15 suplentes, além de seu presidente e relator. As duas posições são estratégicas. A primeira porque coordena os trabalhos da comissão e a segunda porque tem o poder de determinar a relevância que cada descoberta da CPMI terá em seu relatório final.

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A escolha do presidente e do relator da comissão se dará depois da indicação dos membros. O PMDB do Senado deve ficar com a presidência da comissão. O senador Vital do Rêgo (PB), deve ser o escolhido. A relatoria deve ficar com o PT da Câmara. O ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (SP) é um dos nomes cotados, mas Odair Cunha (MG) também tem chances.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), indicou os deputados Luiz Pitiman (DF) e Iris de Araújo (GO) como membros titulares da CPMI. Talvez não por coincidência, os dois são rivais políticos de dois governadores que serão alvos da comissão: Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Dois dos representantes do PSDB na CPMI serão os deputados federais Carlos Sampaio (SP) e Fernando Franceschini (PR). Os senadores Vicentinho Alves (PR-TO) e Fernando Collor (PTB-AL), este ex-presidente da República, também já foram confirmados.

A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), primeira vice-presidente da Câmara e substituta de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Congresso Nacional, afirmou nesta quarta-feira 18 que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e agentes públicos será criada na quinta-feira 19. Segundo Rose de Freitas, isso será feito com a leitura do requerimento protocolado pelos líderes partidários.

A criação da CPMI foi referendada por 67 senadores e 340 deputados, um número muito maior que o necessário. Para que a comissão seja mesmo criada, é preciso que os partidos garantam quórum no Plenário do Congresso durante a leitura do requerimento. Não deve haver problema quanto a isso, pois tanto governo quanto oposição tentam se esquivar das acusações de terem receio das investigações.

Para instalar a CPMI, será preciso definir os 30 membros da comissão, 15 titulares e 15 suplentes, além de seu presidente e relator. As duas posições são estratégicas. A primeira porque coordena os trabalhos da comissão e a segunda porque tem o poder de determinar a relevância que cada descoberta da CPMI terá em seu relatório final.

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A escolha do presidente e do relator da comissão se dará depois da indicação dos membros. O PMDB do Senado deve ficar com a presidência da comissão. O senador Vital do Rêgo (PB), deve ser o escolhido. A relatoria deve ficar com o PT da Câmara. O ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (SP) é um dos nomes cotados, mas Odair Cunha (MG) também tem chances.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), indicou os deputados Luiz Pitiman (DF) e Iris de Araújo (GO) como membros titulares da CPMI. Talvez não por coincidência, os dois são rivais políticos de dois governadores que serão alvos da comissão: Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Dois dos representantes do PSDB na CPMI serão os deputados federais Carlos Sampaio (SP) e Fernando Franceschini (PR). Os senadores Vicentinho Alves (PR-TO) e Fernando Collor (PTB-AL), este ex-presidente da República, também já foram confirmados.

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