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‘Ataque a escola judaica teve motivação antissemita’

Sarkozy disse que assassino é também responsável por mortes de soldados

Policiais investigam o bairro residencial onde fica a escola judaica Ozar Hatorah. Foto: Eric Cabanis/AFP
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O presidente Nicolas Sarkozy confirmou nesta segunda-feira 19 que uma única “e mesma pessoa” cometeu os assassinatos de quatro pessoas em um centro de ensino judaico em Toulouse e de militares em duas cidades do sudoeste da França, e anunciou a elevação ao máximo do nível de alerta terrorista nesta região.

“Sabemos que é a mesma pessoa, a mesma arma que matou militares, crianças e um professor”, declarou Sarkozy ao término de uma reunião no Eliseu com a presença de autoridades, como o primeiro-ministro François Fillon.

Oficiais notaram semelhanças entre o ocorrido na escola com um ataque em 11 de março e outro tiroteio quatro dias depois na cidade de Montauban, a 46 quilômetros de Toulouse.

“Não sabemos as motivações desse criminoso ao atacar crianças e um professor judeu, mas o caráter antissemita parece evidente”, declarou Sarkozy.

Todas as vítimas integravam minorias étnicas: as crianças eram de uma escola judaica, e os três soldados tinham origem norte-africana. O soldado sobrevivente, que ainda está em coma, era de origem caribenha.

As três investidas foram realizadas pelo condutor de uma scooter, a portar uma arma calibre 11,43. Testemunhas descreveram que o suspeito atirava à queima-roupa e de forma calma contra suas vítimas. Em Montauban, o assassino teve tempo para virar um dos homens feridos que tentava escapar, antes de disparar mais três vezes e fugir em uma moto.

A segurança foi intensificada na base do exército na última semana, com tropas paradas nas áreas de fora do quartel proibidas de usar uniforme. Houve também um reforço em escolas judaicas e outros edifícios religiosos no país.

Atentado na escola

Quatro pessoas, um adulto de 30 anos e três crianças, com idades de três, seis e 10 anos, foram assassinadas a tiros nesta segunda-feira em uma escola judaica de Toulouse, no sul da França.

No tiroteio, o homem abriu fogo com uma arma de calibre 9 milímetros, que falhou. Ele então pegou uma segunda arma, uma pistola de mesmo calibre das usadas nos ataques anteriores, e perseguiu crianças pela escola.

Sarkozy, que foi ao local da tragédia, descreveu o tiroteio como uma tragédia nacional e prometeu achar o autor do ataque. Segundo ele, o ministro do Interior, Claude Gueant, permanecerá em Toulouse o tempo necessário para investigar os demais tiroteios na área.

Com informações AFP.

Leia mais em AFP Movel.

O presidente Nicolas Sarkozy confirmou nesta segunda-feira 19 que uma única “e mesma pessoa” cometeu os assassinatos de quatro pessoas em um centro de ensino judaico em Toulouse e de militares em duas cidades do sudoeste da França, e anunciou a elevação ao máximo do nível de alerta terrorista nesta região.

“Sabemos que é a mesma pessoa, a mesma arma que matou militares, crianças e um professor”, declarou Sarkozy ao término de uma reunião no Eliseu com a presença de autoridades, como o primeiro-ministro François Fillon.

Oficiais notaram semelhanças entre o ocorrido na escola com um ataque em 11 de março e outro tiroteio quatro dias depois na cidade de Montauban, a 46 quilômetros de Toulouse.

“Não sabemos as motivações desse criminoso ao atacar crianças e um professor judeu, mas o caráter antissemita parece evidente”, declarou Sarkozy.

Todas as vítimas integravam minorias étnicas: as crianças eram de uma escola judaica, e os três soldados tinham origem norte-africana. O soldado sobrevivente, que ainda está em coma, era de origem caribenha.

As três investidas foram realizadas pelo condutor de uma scooter, a portar uma arma calibre 11,43. Testemunhas descreveram que o suspeito atirava à queima-roupa e de forma calma contra suas vítimas. Em Montauban, o assassino teve tempo para virar um dos homens feridos que tentava escapar, antes de disparar mais três vezes e fugir em uma moto.

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