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O mistério do asilado

Enquanto há corinthianos presos em Oruro, a embaixada brasileira dá refúgio ao pastor Pinto Molina

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Reportagem de André Barrocal na CartaCapital desta semana mostra que o senador boliviano Roger Pinto Molina, um pastor de 53 anos acusado de diversos crimes em seu país, recebeu asilo político do governo brasileiro. Enquanto isso, o governo boliviano mantém corintianos presos sem provas após o jogo em Oruro há mais de um mês.

Molina era líder no Senado de um bloco de partidos de direita e pediu asilo por perseguição politica em 28 de maio de 2012. O Brasil aceitou o pedido em 6 de junho para ele viver no país, onde o senador tem família. Desde então, Molina aguarda na embaixada brasileira de La Paz um salvo-conduto para poder sair do país, mas o governo boliviano nega a concede-lo, alegando se tratar de um criminoso, e não de um perseguido. O caso tem causado ruídos na relação entre os dos países. “O asilo admite implicitamente que há perseguição politica aqui, e isso é inadmissível,” diz o ministro boliviano Quintana.

O governo boliviano diz que ele foi responsável por um prejuízo de pelo menos 2,6 milhões de dólares quando governador da província de Pando. Além disso, o seu patrimônio cresceu 290% enquanto ocupava cargos públicos e hoje chega a um milhão de dólares. CartaCapital teve acesso a parte de documentos sobre cinco processos que ele responde devido ao período que foi governador de Pando. Entre os crimes, estariam denúncias de venda irregular de terras estatais, repasse ilegal e sem controle de verbas públicas e favorecimento de bingos e  cassinos estrangeiros.  para ter acesso a uma amostra dos documentos.

Leia mais a reportagem completa na edição de CartaCapital desta semana.

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