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Jornal britânico publica troca de emails entre Assad e Irã

O diário The Guardian publicou nesta quarta-feira à noite emails recuperados pela oposição síria que comprovam que Assad recebeu conselhos do Irã e uma oferta de exílio do Catar

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LONDRES (AFP) – O jornal britânico The Guardian publicou, nesta quarta-feira 15 à noite, e-mails apresentados como escritos ou recebidos por Bashar al-Assad  que demonstrariam que o presidente sírio foi aconselhado pelo Irã na repressão da revolta.

Em seu site, o jornal admite que “é impossível descartar totalmente a possibilidadde falsificações” entre as 3.000 mensagens eletrônicas recuperadas pelos opositores, mas ressalta que as verificações parecem confirmar a autenticidade.

Segundo o Guardian, os e-mails foram enviados ou recebidos pelo presidente sírio e por sua esposa Asma entre o fim de março de 2011 e fevereiro de 2012 antes de cair nas mãos de uma “fonte da oposição síria”.

As mensagens mostram que o presidente sírio recebeu conselhos do Irã ou de personalidades vinculadas com este país. Também sugerem uma oferta de exílio do Catar e ilustram o luxuoso estilo de vida do casal.

Em um e-mail reproduzido e traduzido para o inglês, um homem apresentado como conselheiro de comunicação de Bashar al-Assad faz uma série de recomendações antes de um discurso em dezembro passado, e indica que os conselhos são baseados em “consultas com um grande número de pessoas”, incluindo o “conselheiro político do embaixador iraniano”.

A nota aconselha o presidente a utilizar um “linguagem forte e violenta”, mostrar que aprecia o apoio dos “países amigos” e considera que o regime deveria “divulgar mais as informações sobre suas capacidades militares” para desanimar os opositores.

Outra mensagem, supostamente escrita por Khaled al-Ahmed, identificado como conselheiro de Assad para as operações nas cidades rebeldes de Homs e Idleb, estimula o presidente a “reforçar a política de segurança para restaurar o controle e a autoridade do Estado”.

O conselheiro também adverte que jornalistas europeus “entraram na região cruzando ilegalmente a fronteira libanesa”.

Um e-mail, apresentado como de Mayassa al-Thani, filha do emir do Catar, sugere uma proposta de exílio ao casal presidencial em Doha.

As mensagens também mencionam a compra pela internet por parte da primeira-dama síria de candelabros e mesas, entre outros móveis, por milhares de dólares.

Leia mais em AFP Movel.

LONDRES (AFP) – O jornal britânico The Guardian publicou, nesta quarta-feira 15 à noite, e-mails apresentados como escritos ou recebidos por Bashar al-Assad  que demonstrariam que o presidente sírio foi aconselhado pelo Irã na repressão da revolta.

Em seu site, o jornal admite que “é impossível descartar totalmente a possibilidadde falsificações” entre as 3.000 mensagens eletrônicas recuperadas pelos opositores, mas ressalta que as verificações parecem confirmar a autenticidade.

Segundo o Guardian, os e-mails foram enviados ou recebidos pelo presidente sírio e por sua esposa Asma entre o fim de março de 2011 e fevereiro de 2012 antes de cair nas mãos de uma “fonte da oposição síria”.

As mensagens mostram que o presidente sírio recebeu conselhos do Irã ou de personalidades vinculadas com este país. Também sugerem uma oferta de exílio do Catar e ilustram o luxuoso estilo de vida do casal.

Em um e-mail reproduzido e traduzido para o inglês, um homem apresentado como conselheiro de comunicação de Bashar al-Assad faz uma série de recomendações antes de um discurso em dezembro passado, e indica que os conselhos são baseados em “consultas com um grande número de pessoas”, incluindo o “conselheiro político do embaixador iraniano”.

A nota aconselha o presidente a utilizar um “linguagem forte e violenta”, mostrar que aprecia o apoio dos “países amigos” e considera que o regime deveria “divulgar mais as informações sobre suas capacidades militares” para desanimar os opositores.

Outra mensagem, supostamente escrita por Khaled al-Ahmed, identificado como conselheiro de Assad para as operações nas cidades rebeldes de Homs e Idleb, estimula o presidente a “reforçar a política de segurança para restaurar o controle e a autoridade do Estado”.

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