Mundo

Irã cessa vendas de petróleo à França e ao Reino Unido

Ministro iraniano afirma que petroleiras dos dois países europeus não terão mais a matéria prima do país. Notícia é anunciada um dia depois de demonstrações militares do Irã no Mar Mediterrâneo

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad (2do à esquerda) com técnicos nucleares. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

TEERÃ (AFP) – O Irã cessou suas vendas de petróleo às companhias petroleiras francesas e britânicas, declarou neste domingo o porta-voz do Ministério iraniano de Petróleo, Alireza Nikzad.

A notícia foi oficialmente divulgada através do site do Ministério.

No sábado, navios de guerra iranianos entraram no Mediterrâneo para ‘mostrar o poder’ da República Islâmica, em um momento de crescente tensão do país com Israel pela crise nuclear e os atentados anti-israelenses na Índia e na Tailândia.

O anúncio da presença da marinha iraniana no Mediterrâneio foi feito pelo comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, após os navios atravessarem o Canal de Suez, conforme citado pela agência oficial Irna.

Ao mesmo tempo, no entanto, o principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na “primeira oportunidade” das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.

O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma “nova Guerra Fria”, mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.

O programa nuclear iraniano é justamente um dos pontos que deveam ser tratados por Tom Donilon, o conselheiro para Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita a Israel que acontece neste sábado, conforme anunciou na sexta-feira a Casa Branca, através de um comunicado.

TEERÃ (AFP) – O Irã cessou suas vendas de petróleo às companhias petroleiras francesas e britânicas, declarou neste domingo o porta-voz do Ministério iraniano de Petróleo, Alireza Nikzad.

A notícia foi oficialmente divulgada através do site do Ministério.

No sábado, navios de guerra iranianos entraram no Mediterrâneo para ‘mostrar o poder’ da República Islâmica, em um momento de crescente tensão do país com Israel pela crise nuclear e os atentados anti-israelenses na Índia e na Tailândia.

O anúncio da presença da marinha iraniana no Mediterrâneio foi feito pelo comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, após os navios atravessarem o Canal de Suez, conforme citado pela agência oficial Irna.

Ao mesmo tempo, no entanto, o principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na “primeira oportunidade” das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.

O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma “nova Guerra Fria”, mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.

O programa nuclear iraniano é justamente um dos pontos que deveam ser tratados por Tom Donilon, o conselheiro para Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita a Israel que acontece neste sábado, conforme anunciou na sexta-feira a Casa Branca, através de um comunicado.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo