Mundo
Franceses vão às urnas preocupados com crise e desemprego
Pleito deste domingo deve levar Nicolas Sarkozy e François Hollande ao segundo turno, com chances de um socialista voltar ao poder após 17 anos
Da BBC Brasil
Já estão abertas as urnas para a eleição presidencial francesa deste domingo 22, marcada por uma forte preocupação com a crise na Zona do Euro e com o desemprego provocado por ela. O presidente de centro-direita, Nicolas Sarkozy, busca a reeleição sob o slogan de que só ele é capaz de preservar a “França forte”.
Até as 13 h do Brasil (17h na França), 70,59% dos eleitores franceses haviam votado, segundo o Ministério do Interior. Esse índice de comparecimento é um dos mais altos se comparado à participação (no mesmo horário) das últimas eleições presidenciais. O percentual está ligeiramente abaixo dos 73,87% registrados no primeiro turno do pleito, em 2007.
A participação total nesta fase da eleição foi, em média, de 83,77% nos últimos anos.
Sarkozy e o socialista François Hollande são os favoritos para passar ao segundo turno, mas há, no total, dez candidatos. Caso nenhum obtenha mais de 50% dos votos, haverá um segundo turno em 6 de maio.
O mote da campanha de Hollande é a retomada do governo socialista. Caso eleito, o socialista será o primeiro presidente de esquerda da França desde François Mitterrand, que cumpriu dois mandatos entre 1981 e 1995.
Os primeiros resultados devem começar a ser divulgados após o fechamento das últimas urnas, às 14h (hora de Brasília). Sarkozy, que ocupa a Presidência da França desde 2007, prometeu reduzir o grande déficit orçamentário francês e combater a evasão fiscal.
Ele também defende um movimento chamado Compre Produtos Europeus (Buy European), para contratos públicos, e ameaçou tirar a França da zona migratória comum europeia. Ele alega que alguns países-membros não têm feito o bastante para conter a imigração de não europeus.
Hollande, por sua vez, prometeu aumentar impostos sobre grandes corporações e pessoas que ganham mais de 1 milhão de euros por ano. O socialista também defendeu um aumento no salário mínimo, a contratação de mais 60 mil professores e a redução da idade para aposentadoria de alguns trabalhadores, de 62 para 60 anos.
Com Agência Lusa.
*Publicado originalmente em Agência Brasil.
Da BBC Brasil
Já estão abertas as urnas para a eleição presidencial francesa deste domingo 22, marcada por uma forte preocupação com a crise na Zona do Euro e com o desemprego provocado por ela. O presidente de centro-direita, Nicolas Sarkozy, busca a reeleição sob o slogan de que só ele é capaz de preservar a “França forte”.
Até as 13 h do Brasil (17h na França), 70,59% dos eleitores franceses haviam votado, segundo o Ministério do Interior. Esse índice de comparecimento é um dos mais altos se comparado à participação (no mesmo horário) das últimas eleições presidenciais. O percentual está ligeiramente abaixo dos 73,87% registrados no primeiro turno do pleito, em 2007.
A participação total nesta fase da eleição foi, em média, de 83,77% nos últimos anos.
Sarkozy e o socialista François Hollande são os favoritos para passar ao segundo turno, mas há, no total, dez candidatos. Caso nenhum obtenha mais de 50% dos votos, haverá um segundo turno em 6 de maio.
O mote da campanha de Hollande é a retomada do governo socialista. Caso eleito, o socialista será o primeiro presidente de esquerda da França desde François Mitterrand, que cumpriu dois mandatos entre 1981 e 1995.
Os primeiros resultados devem começar a ser divulgados após o fechamento das últimas urnas, às 14h (hora de Brasília). Sarkozy, que ocupa a Presidência da França desde 2007, prometeu reduzir o grande déficit orçamentário francês e combater a evasão fiscal.
Ele também defende um movimento chamado Compre Produtos Europeus (Buy European), para contratos públicos, e ameaçou tirar a França da zona migratória comum europeia. Ele alega que alguns países-membros não têm feito o bastante para conter a imigração de não europeus.
Hollande, por sua vez, prometeu aumentar impostos sobre grandes corporações e pessoas que ganham mais de 1 milhão de euros por ano. O socialista também defendeu um aumento no salário mínimo, a contratação de mais 60 mil professores e a redução da idade para aposentadoria de alguns trabalhadores, de 62 para 60 anos.
Com Agência Lusa.
*Publicado originalmente em Agência Brasil.
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