Mundo

Estado de bem-estar virou estilo de vida para britânicos, diz Cameron

“O Estado de bem-estar foi criado para ajudar as pessoas a sair da pobreza, mas muitas pessoas ficam presas dentro do sistema”, afirmou o premier

David Cameron (E) durante visita ao submarino nuclear HMS Victorious. Foto: ©afp.com / Andy Buchanan
Apoie Siga-nos no

LONDRES (AFP) – O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, destacou no domingo 7 que o sistema de Estado de bem-estar “perdeu o rumo” e virou um “estilo de vida” para alguns britânicos.

“O Estado de bem-estar foi criado para ajudar as pessoas a sair da pobreza, mas muitas pessoas ficam presas dentro do sistema. Devia ser uma medida provisória em tempos difíceis, mas se tornou para muitos um estilo de vida”, afirma Cameron em um texto publicado no jornal The Sun.

O sistema de prestações sociais “foi concebido para nos unir, mas está criando ressentimentos”, completou o primeiro-ministro conservador.

“Ninguém quer trabalhar duro e ver que sua renda, recebida com sacrifício, financia coisas que alguém não pode bancar ou mantém gerações sob a dependência”, escreveu, ao defender sua reforma do sistema social que entra em vigor este mês.

“Assim, este mês faremos grandes mudanças. São mudanças ditadas por um princípio simples: restabelecer a justiça que deveria estar no centro de nosso sistema social e de nosso regime tributário”.

“Dizemos a todas as pessoas que trabalham duro em nosso país: estamos a seu lado”, completou.

O Reino Unido enfrenta a reforma mais drástica de suas políticas sociais na última década com a meta de David Cameron de reduzir o déficit público.

Leia mais em .

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.